Termoluminescência e luminescência opticamente estimulada da calcita natural amarela

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2022
Autor(a) principal: Guilheiro, Joice Marques [UNIFESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de São Paulo
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.unifesp.br/handle/11600/65775
Resumo: Objetivos: Caracterização da estrutura cristalina da amostra de calcita, com a finalidade de possível uso na dosimetria ambiental e datação geológica. Métodos: Para caracterizar a estrutura cristalina do mineral, foram realizados os testes de DRX, de TL e de LOE, para o estudo da termoluminescência na luz visível e no espectro UV e o teste de fotoluminescência. Resultados: O teste de DRX demonstraram compatibilidade da amostra do estudo com estrutura a calcita. A emissão de TL foi detectada no espectro UV e espectro visível, com picos detectados em 92,9, 118,9 e 150 ºC. Ambos os espectros apresentaram boa resposta à irradiação beta entre 5 Gy e 41 Gy. Na região UV, a TL resultou picos em 90 ºC e 125 ºC. Todos os picos aumentam com a irradiação beta. Os experimentos de branqueamento demostraram que a emissão de LOE estar relacionados aos picos de baixas temperaturas detectados na TL. Protocolos de doses aditivas para emissão de LOE apresentam crescimento linear para doses acima de 100 Gy e o resultado da amostra de regeneração total de curva apresentou uma boa resposta a dose de 4,3 Gy. A LOE de calcita também aumenta com a radiação e sua emissão da LOE pode ser correlacionada com os picos da TL de 90 ºC e 125 ºC. Os resultados das medidas do espectro de emissão com estímulos em 350 nm, exibidos em 4 bandas largas em 413, 440, 470 e 486 nm e, uma pequena banda de 300 nm, que podem ser associadas com as vacâncias de oxigênio e defeitos em Me-O. Através da análise do diagrama CIE, provou-se que a radiação promove uma mudança na cor emitida pela amostra de azul para púrpura-azulado. Conclusão: A amostra analisada neste trabalho apresentou emissões luminescentes tanto na TL quanto na LOE, tornando possível seu uso na dosimetria de radiações ionizantes.