Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2021 |
Autor(a) principal: |
Trindade, Célia Regina [UNIFESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de São Paulo
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://hdl.handle.net/11600/62728
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Resumo: |
RESUMO Introdução: A pré-eclâmpsia (PE) acomete 2-8% das gestações e é uma das principais causas de morbidade e mortalidade materna em todo o mundo. Métodos para a identificação precoce das gestantes com maior risco para PE possibilitariam a introdução de intervenções para reduzir desfechos adversos maternos e perinatais. Objetivo geral: Avaliar o desempenho da bioimpedância elétrica (BIA) na predição do desenvolvimento de PE; e específicos: a) aferir com BIA a gordura corporal água corporal total e a relação entre seus compartimentos (intra e extracelular); b) verificar se os resultados identificaram as gestantes com risco de desenvolver PE. Material e método: Este coorte prospectivo recrutou nulíparas saudáveis. As participantes realizaram BIA com 17-20 semanas e foram acompanhadas até seis semanas pós-parto. A capacidade preditiva das diversas variáveis da BIA para o surgimento de PE foi avaliada por regressão logística univariada e multivariada. A probabilidade de ocorrência de PE foi estimada a partir do modelo de regressão ajustado. A adequação do modelo final foi calculada pelo teste de Hosmer-Lemeshow. Criamos curvas ROC para avaliar a sensibilidade e especificidade de diferentes estimativas da BIA na predição da PE. Resultados: 196 gestantes participaram do estudo e 12 (6,1%) desenvolveram PE. No modelo multivariado final as variáveis da BIA entre 17-20 semanas associadas com ocorrência de PE foram a relação água extracelular/água intracelular ≤ 0,61, massa musculoesquelética ≥ 25 Kg e a gordura corporal ≥ 44%. A combinação dessas três estimativas teve acurácia preditiva de 83,7%, sensibilidade de 83,3%, especificidade de 83,7% e valor preditivo negativo de 98,7% para PE. Conclusão: A BIA realizada em nulíparas entre 17-20 semanas teve boa acurácia e alto valor preditivo negativo para o risco de desenvolver PE. |