Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2020 |
Autor(a) principal: |
Silva, Elson Perez da [UNIFESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de São Paulo
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://hdl.handle.net/11600/65088
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Resumo: |
A pesquisa buscou revisar o que a literatura econômica diz em relação à política tributária e desigualdade de renda e riqueza. O livro Capital no Século XXI do autor Thomas Piketty (2015) chamou a atenção, para a importância das estatísticas tributárias, especialmente em relação ao (IRPF) para melhor compreensão da distribuição de renda e riqueza. A desigualdade é resultado de um forte componente inercial, devido a fatores estruturais que em grande medida é controlado por aspectos institucionais gerando resultados acumulados de muitas políticas de pequenas e grandes decisões, que em conjunto expressam determinado padrão de relacionamento entre o Estado e as elites econômicas. Também a desigualdade é resultado da distribuição de renda que por sua vez é fundamentalmente afetada pelo equilíbrio de poder entre capital e trabalho e pela dinâmica dos lucros e salários. No caso da desigualdade de renda e riqueza a política fiscal, em especial, a política tributária mostra ser mais eficiente do que as transferências. A tributação sobre renda e riqueza teve um papel fundamental no combate a desigualdade no passado. Porém no Brasil as transferências tiveram um papel mais importante do que a tributação. No Brasil o contexto histórico referente a desigualdade de renda, ficou concentrado nos autores envolvidos na Controvérsia de 70 analisando a desigualdade de renda na qualificação dos indivíduos e o acesso a educação. Após as décadas de 1970 até finais de 1990 não houve muito foco no estudo da desigualdade de riqueza, embora, na literatura econômica o estudo dos ricos e muito ricos não e novo. No caso brasileiro mais da metade da receita tributária é formado por impostos indiretos que recaem sobre o consumo e serviços não diferenciando o contribuinte pobre do rico. No caso dos rendimentos dos ricos e muito ricos provêm dos ganhos de capital que são isentos de impostos, ou pagam alíquotas muito baixas e lineares. |