Avaliação da atividade proliferativa do fibroadenoma mamário apos a administração de anticoncepcional hormonal combinado oral, associado ou não ao estriol

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2007
Autor(a) principal: Estevão, Rodrigo Augusto Fernandes [UNIFESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://repositorio.unifesp.br/handle/11600/23658
Resumo: Objetivo: Avaliar a atividade proliferativa do fibroadenoma mamário, por meio da expressão do Ki-67 e do c-myc, após a administração de anticoncepcional hormonal combinado oral, associado ou não ao estriol. Material e métodos: Foram estudadas 32 pacientes com fibroadenoma, das quais 10 constituíram o Grupo 1 e utilizaram anticoncepcional hormonal oral (ACO) composto de levonorgestrel (0,15 mg) e etinilestradiol (0,03 mg), associados a um comprimido de placebo na mesma cápsula, por quatro ciclos consecutivos, com intervalo de sete dias entre os mesmos. As 23 restantes foram alocadas no Grupo 2 e receberam, além do anticoncepcional oral, um comprimido de estriol, na dose de 2 mg, que foi manufaturado conjuntamente com o anticoncepcional, em uma mesma cápsula, sendo utilizado de igual modo que as pacientes do Grupo 1. Realizamos medidas ultrasonográficas dos tumores antes e após a ingestão da medicação e, ao final dos quatro ciclos, praticou-se a exérese cirúrgica dos nódulos, com posterior envio para análise imuno-histoquímica para Ki-67 e c-myc. Resultados: Obtivemos diminuição significante da dimensão (largura) dos fibroadenomas de pacientes usuárias apenas de anticoncepcional oral. No Grupo 1 (ACO com placebo), a largura média dos fibroadenomas antes do tratamento foi de 15,73 mm e, após a utilização de quatro ciclos de ACO, foi de 13,17 mm. Esta redução foi estatisticamente significante (p = 0,043). No Grupo 2 (ACO com estriol), a largura antes e após o tratamento foi de 15,30 e 13,76 mm, respectivamente, diferença não estatisticamente significante (p = 0,157). Não houve alteração das outras dimensões em nenhum dos outros grupos. A análise de Ki-67 e c-myc também não revelou diferenças significantes entre os grupos estudados: 9,16 e 10,54 no Grupo 1 e 10,86 e 17,03 no Grupo 2, respectivamente. Houve, porém, tendência à maior expressão dos marcadores entre as pacientes do Grupo 2. Conclusões: Nossos resultados demonstram não haver diferença significante na expressão de Ki-67 e de c-myc entre as pacientes que receberam ACO isolado ou associado ao estriol. Houve apenas tendência a sua maior expressão entre as usuárias de ACO e estriol. Notamos diminuição significante na largura dos fibroadenomas em usuárias apenas de anticoncepcional oral.