O ensino da semiologia médica no estado do Rio de Janeiro

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2006
Autor(a) principal: Midão, Claudia Martins de Vasconcellos [UNIFESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://repositorio.unifesp.br/handle/11600/21550
Resumo: A importância da Semiologia na formação do médico é ressaltada nas novas diretrizes curriculares, uma vez que aborda aspectos essenciais como a anamnese e o exame físico, associados à relação médico-paciente e formação ética. O objetivo desta pesquisa foi analisar o ensino da Disciplina de Semiologia nos Cursos de Medicina das Escolas do Estado do Rio de Janeiro. Foram analisados 14 cursos de graduação (11 privados e 4 públicos). Nesta pesquisa exploratória, construída a partir de abordagem quantitativa e qualitativa, os dados foram obtidos através de análise documental, aplicação de formulário e realização de entrevista semi-estruturada com os 18 coordenadores/responsáveis pela disciplina. Alguns traços do perfil dos docentes evidenciaram que a totalidade realizou formação lato sensu e a maior parte dos docentes são mestres e doutores, enquanto a formação pedagógica ainda é deficitária. Os atributos do bom professor, na óptica dos coordenadores, estão focados na formação generalista, atualização dos conhecimentos específicos da área, domínios das habilidades e procedimentos semiotécnicos, comunicação, postura ética e humanista e amor pela docência. A semiologia, articulada com outras disciplinas, é considerada fundamental na formação médica e representa o marco na entrada no ciclo profissionalizante. Na análise dos programas observou-se que os objetivos e conteúdos programáticos são semelhantes, entretanto a denominação da disciplina e a carga horária são diversas. As estratégias de ensino-aprendizagem, recursos didáticos e avaliação também mostram especificidades segundo a instituição. A padronização no ensino da prática semiotécnica foi considerada uma das principais dificuldades, além da disponibilidade de cenários de aprendizagem e da integração entre assistência, docência e pesquisa, sendo que não existe consenso entre os coordenadores sobre a inserção do aluno no SUS. Cremos que esta pesquisa pode contribuir na compreensão e na valorização do ensino da Semiologia Médica na formação do profissional e estimular novas produções científicas relacionadas com este processo de ensino-aprendizagem.