Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2024 |
Autor(a) principal: |
Lucatto, Luiz Filipe Adami [UNIFESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de São Paulo
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://hdl.handle.net/11600/70881
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Resumo: |
Objetivo: Analisar como os recursos online, como vídeos cirúrgicos em redes sociais e ferramentas de telementoria, impactam o ensino cirúrgico de oftalmologistas especialistas em retina, considerando diferentes estágios de carreira. Métodos: Especialistas em retina em diferentes estágios de carreira foram convidados a participar de três estudos diferentes. No primeiro estudo, em uma pesquisa transversal, vídeos cirúrgicos online disponibilizados no YouTube foram avaliados quanto à utilidade e à qualidade, utilizando a escala CEIVTIS (Casey Eye Institute Vitrectomy Indices Tool for Skills assessment). O segundo estudo foi uma pesquisa transversal, onde um questionário online foi enviado aos especialistas para avaliar o uso de vídeos cirúrgicos como ferramenta complementar de ensino. O terceiro foi um estudo randomizado, controlado e comparou um método de mentoria presencial com a telementoria em uma técnica de fixação de lentes intraoculares (LIO), utilizando um sistema de visualização NGENUITY® 3D Visualization System (Alcon, Fort Worth, TX, USA). Resultados: A qualidade geral dos vídeos cirúrgicos de retina disponíveis no Youtube foi classificada como boa em 63,3%; esta classificação não teve diferenças estatísticas nas diferentes fases de carreira. Cirurgiões em formação graduaram a utilidade dos vídeos de maneira significativamente maior que cirurgiões com mais de dez anos de carreira. A maioria dos cirurgiões de retina usam vídeos cirúrgicos como forma complementar de ensino e a plataforma mais utilizada é o YouTube. Na avaliação da telementoria como método complementar de ensino cirúrgico, não foram encontradas diferenças significativas entre os resultados obtidos na mentoria presencial e na telementoria para o treinamento da técnica de fixação escleral em quatro pontos, utilizando suturas de politetrafluoretileno. No entanto, cirurgiões com mais de 13 anos de carreira apresentaram piores resultados quando orientados remotamente. Conclusões: Vídeos disponíveis em domínios públicos não são regulados, e sociedades de retina podem formular guidelines para melhorar o valor educacional dos conteúdos postados na internet. Vídeos cirúrgicos vitreorretinianos representam uma ferramenta educacional útil para cirurgiões em todos os estágios de carreira. A telementoria é uma ferramenta educacional, que pode diminuir barreiras geográficas e facilitar a transferência de habilidades e conhecimentos cirúrgicos na oftalmologia. |