O MOVIMENTO SINDICAL BRASILEIRO NOS ANOS 2000: Revigoramento ou revitalização?
Ano de defesa: | 2020 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de São Paulo
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | https://sucupira.capes.gov.br/sucupira/public/consultas/coleta/trabalhoConclusao/viewTrabalhoConclusao.jsf?popup=true&id_trabalho=10325309 https://repositorio.unifesp.br/handle/11600/61968 |
Resumo: | Durante os mandatos do governo Lula (2003-2010) o sindicalismo brasileiro passou por um processo de revigoramento. Por revigoramento entende-se o processo que levou o sindicalismo a se recuperar do impacto da década neoliberal dos anos 1990. A partir dos anos 2000, com a combinação de fatores políticos e econômicos favoráveis, recuperou-se a atividade grevista; as campanhas salariais foram, em geral, bem-sucedidas; aumentou a importância institucional dos sindicatos, sobretudo das centrais sindicais. Todo esse processo, no entanto, foi acompanhado de aspectos contraditórios. Os sindicatos perderam espaço na sociedade, deixando de ser um vocalizador das demandas mais gerais dos que vivem do trabalho; tiveram dificuldade em representar e mobilizar o conjunto da classe trabalhadora; e as conquistas alcançadas no período não resultaram em mudanças estruturais que pudessem fortalecer os sindicatos e os trabalhadores. Em outras palavras, o sindicalismo brasileiro se revigorou, isto é, recuperou-se do refluxo dos anos 1990, mas essa recuperação não resultou em revitalização. O presente trabalho analisa os obstáculos da revitalização sindical no Brasil. O sindicalismo, em sua orientação geral, se manteve no estreito limite do sindicalismo de Estado e sindicalismo de parceria. |