Rotura da placa plantar da segunda e terceira metatarsofângicas: desempenho diagnóstico dos sinais diretos e indiretos na ressonância magnética, utilizando achados cirúrgicos como referência

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2018
Autor(a) principal: Yamada, Andre Fukunishi [UNIFESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://sucupira.capes.gov.br/sucupira/public/consultas/coleta/trabalhoConclusao/viewTrabalhoConclusao.jsf?popup=true&id_trabalho=7540933
https://repositorio.unifesp.br/handle/11600/52151
Resumo: Objetivo: avaliar a performance diagnóstica dos sinais diretos e indiretos no estudo de ressonância magnética das metatarsofalângicas do segundo e terceiro dedos, supostamente relacionados à rotura da placa plantar, utilizando os achados cirúrgicos como referência. Método: foram avaliados retrospectivamente 23 pacientes (13 mulheres e 10 homens; 60,5 +/- 8,1 anos) com quadro sintomático de instabilidade da articulação metatarsofalângica do segundo e terceiro dedos, com exame de ressonância magnética realizado em aparelho de 1,5 T e submetidos a procedimento cirúrgico. Os exames de RM foram avaliados por dois radiologistas independentes. Usando os achados cirúrgicos como referência, foram calculados sensibilidade, especificidade e acurácia de cada sinal nos estudos de RM para a detecção de rotura da placa plantar. A análise de regressão logística multivariada foi realizada para identificar quais achados na RM poderiam estar associados, independentemente, com rotura de placa plantar. A correlação interobservador foi realizada usando o teste Kappa. Resultados: 45 articulações metatarsofalângicas foram incluídas no estudo. A presença de fibrose pericapsular apresentou alta sensibilidade (91,2%), especificidade (90,9%) e acurácia (91,1%) para o diagnóstico de rotura da placa plantar. Utilizando como valor de corte a medida de 0,275 cm, a distância placa plantar – falange proximal apresentou sensibilidade de 64,7%, especificidade de 90,9% e acurácia de 71,1% para o diagnóstico de rotura da placa plantar. Conclusão: Em pacientes com quadro clínico compatível com instabilidade da articulação MTF, alguns sinais diretos e indiretos demonstraram de bom a excelente desempenho para o diagnóstico de rotura da placa plantar.