Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2023 |
Autor(a) principal: |
Santos, Carla Cristina Borges [UNIFESP] |
Outros Autores: |
Borges, Carla Cristina Santos [UNIFESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de São Paulo
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.unifesp.br/handle/11600/70604
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Resumo: |
Desde a primeira metade do século XX são realizados estudos que investigam a frequência de problemas emocionais e comportamentais em crianças e, posteriormente, sobre adolescentes. A ausência de padronização dos instrumentos utilizados em tais pesquisas configurou-se como como um limite à validade interna e externa dos achados. O Sistema Achenbach de Avaliação Empiricamente Baseada (ASEBA) inclui instrumentos padronizados e mundialmente utilizados para avaliação de problemas de comportamento em diferentes faixas etárias, sendo o Youth Self Report (YSR) específico para a autoavaliação de adolescentes. O objetivo deste estudo foi analisar comportamentos internalizantes, comportamentos externalizantes e competências de adolescentes brasileiros a partir de um banco de dados de instrumentos ASEBA e verificar o efeito do sexo e da idade em sua ocorrência. Foram analisados 9.295 protocolos desse instrumento, respondidos por adolescentes entre 11 e 18 anos (maioria meninas residentes da região sudeste) entre os anos de 2004 e 2020. Os resultados relativos a problemas internalizantes indicaram diminuição da Ansiedade/Depressão a cada ano de idade e, contrariamente, aumento do Isolamento/Depressão a cada ano de vida, sem diferença significativa entre os sexos. Entre os externalizantes, adolescentes mais velhos apresentaram maiores indicativos de violação de regras, com diferença significativa entre os sexos, sendo prevalente no masculino. Para o total de problemas, os meninos apresentaram maiores índices. Em relação às competências dos adolescentes, as meninas apresentaram maiores índices, no entanto, com o avanço da idade, a média de competência entre as adolescentes apresentou caráter decrescente. Essas informações contribuem para a compreensão da saúde mental nos adolescentes brasileiros e auxiliam na elaboração de estratégias de prevenção e intervenção, além de possibilitar comparações com populações de outros países também avaliadas com instrumentos ASEBA. |