Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2022 |
Autor(a) principal: |
Franco, Eduardo Signorini Bicas [UNIFESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de São Paulo
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.unifesp.br/handle/11600/68402
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Resumo: |
Introdução: Os prontuários eletrônicos são considerados formas tecnológicas para introduzir diversos dados do paciente feito por um profissional, capazes de gerar informações relevantes, tornando mais confiável o seu acompanhamento. Essas plataformas vêm sendo cada vez mais “lapidadas” para garantir a segurança dos elementos coletados. Objetivo: O objetivo dessa revisão foi avaliar os efeitos do uso de prontuários eletrônicos em profissionais de saúde para o desenvolvimento de processos de adoecimento vinculados ao trabalho e redução de índices de performance físico e mental. Métodos: O estudo é uma revisão sistemática que utilizou as seguintes bases de dados: Cochrane Library, PubMed, EMBASE, Biblioteca Virtual de Saúde, Literatura Cinzenta. Associado a essas bases, foram feitas buscas manuais através da lista de referências dos estudos selecionados para a síntese final. Os desfechos encontrados foram: percepção de carga de trabalho atribuída aos profissionais de saúde ao comparar tipos diferentes de prontuários, números de erros cometidos envolvendo a interface tecnológica das ferramentas, tempo necessário para cumprir uma determinada tarefa e o nível de performance dos usuários através dos prérequisitos encontrados entre os grupos. Resultados: 11.914 artigos foram encontrados nas buscas através das plataformas eletrônicas. Ao finalizar todas as etapas, 5 estudos preencheram todos os critérios de elegibilidade. Com a análise dos estudos primários, foi encontrado a comparação entre prontuários eletrônicos versus modelos não eletrônico. A ferramenta eletrônica pode demonstrar melhor aceitação pelos profissionais de saúde, influenciando positivamente na menor percepção de carga de trabalho (Grupo eletrônico – Mediana 39 [intervalo interquartil 3150] ; Grupo papel – Mediana 50 [intervalo interquartil 3656]) e no menor tempo necessário a ser utilizado para uma mesma tarefa (Grupo eletrônico – Mediana 1.023 segundos [intervalo interquartil 769s1521s] ; Grupo papel – Mediana 1.172s [intervalo interquartil 826s1542s). Já, a comparação entre prontuário eletrônico versus prontuários eletrônicos, foram observadas discrepâncias em relação aos desfechos encontrados a partir da interface e layout das ferramentas. Conclusão: Foi identificado que prontuários eletrônicos possibilitaram melhores experiências aos profissionais de saúde comparado a modelos não eletrônicos. Também foi encontrado que modelos eletrônicos mais intuitivos tornavam o tempo de usabilidade menor. |