Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2022 |
Autor(a) principal: |
Amorim, Weslley Wallace de Alcântara Araújo [UNIFESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de São Paulo
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.unifesp.br/handle/11600/65978
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Resumo: |
Introdução: Estudos relacionam os polimorfismos do gene da Enzima Conversora de Angiotensina (ECA) com fenótipos da aptidão física. A alteração mais frequentemente descrita é o polimorfismo de inserção e deleção (I/D) no intron 16 no gene da ECA, localizado no cromossomo 17. O alelo I, cujos portadores possuem uma menor atividade plasmática da ECA, apresenta a inserção de um fragmento de 287pb, ausente no alelo D. Contudo, essa relação da atividade da ECA e desempenho físico ainda não foi totalmente esclarecida. Assim, buscamos mimetizar o fenótipo decorrente do genótipo homozigoto II em camundongos, com inibição farmacológica da ECA (enalapril) e avaliar os efeitos no desempenho funcional e molecular. Métodos: Foram utilizados camundongos C57BL/6 (idade de 16 semanas) que receberam administração de 12mg/L ad libitum de enalapril (ENP) durante diferentes tempos (2, 7 e 90 dias) antes de um teste funcional. Todos os grupos, incluindo animais controle (não medicados), passaram por uma adaptação prévia (1x ao dia, 10m/min durante 10 minutos em esteira por 03 dias). Após a adaptação, os animais foram submetidos a um teste funcional de esteira com velocidade inicial de 3m/min durante 1 minuto, com acréscimos de 3m/min a cada minuto até a exaustão. Durante este teste foram realizadas análises funcionais através do monitoramento de parâmetros físicos e fisiológicos de cada animal. Resultados: Os resultados mostraram que durante a atividade física o grupo ENP-2dias atingiu a exaustão mais tardiamente (vs demais grupos), menor temperatura caudal (vs Controle), maior metabolismo de lipídeos em repouso (vs demais grupos), além de menor consumo calórico (vs demais grupos); ENP-7dias obteve maior VO2 (vs ENP-2dias e Controle); maior consumo energético (vs ENP-2dias) O grupo ENP-90dias apresentou maior consumo energético (vs ENP-2dias). Conclusão: A administração de ENP ao longo de 2 e 7 dias antes da atividade física é capaz de promover alterações em parâmetros funcionais de atividade física, incluindo o atraso na exaustão. |