Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2021 |
Autor(a) principal: |
Vidigal, Tatiana de Aguiar [UNIFESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de São Paulo
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.unifesp.br/handle/11600/61669
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Resumo: |
Introdução: Alterações anatômicas estruturais da via aérea superior e craniofaciais estão associadas à presença e gravidade da apneia obstrutiva do sono (AOS), porém os achados anatômicos de análise fotográfica facial quantitativa em amostra populacional ainda não foram testados. Objetivos: O objetivo deste estudo foi avaliar e comparar medidas de fotografias padronizadas craniofaciais e intraorais entre amostras clínica e populacional e a interação com grupos de indivíduos com índice de apneia e hipopneia (IAH) ≥15 e IAH<15, bem como a relação com a presença e gravidade da AOS moderada a grave na amostra total e nas amostras separadamente. Métodos: A amostra total foi composta por um total de 929 participantes, sendo a amostra clínica com 309 pacientes e a populacional composta por 620 voluntários. Todos os indivíduos foram submetidos a fotografia padronizada craniofacial e intraoral e polissonografia. Resultados: AOS moderada a grave (IAH≥15) foi observada em 30,3% da amostra total, sendo 37,2% na amostra clínica e 26,9% na amostra populacional geral. Houve interações entre as medidas faciais, grupos de IAH e amostras clínica e populacional, em que as medidas do ângulo da posição natural da cabeça (p<0,01), volume mandibular (p<0,01), volume maxilo-mandibular (p<0,01), distância esternomental (p=0,04) e altura da face lateral (p=0,04) foram maiores no grupo IAH≥15 da amostra clínica, em comparação com o grupo IAH≥15 da amostra populacional e em relação ao grupo IAH<15 da amostra clínica. O comprimento mandibular (p=0,04), a área maxilo-mandibular (p=0,01) e a área do triângulo mandibular (p=0,01) foram maiores no grupo IAH≥15 na amostra clínica apenas em comparação com o grupo IAH≥15 na amostra populacional. O grupo IAH≥15 na amostra clínica apresentou menor curvatura da língua (p<0,01) e maior frequência do índice de Mallampati modificado classes III e IV (p<0,01) em relação ao grupo IAH<15 na amostra clínica. A regressão multivariada sugere que variáveis baseadas em fotografias capturaram associações independentes com a AOS em ambas as amostras. Após o ajuste de sexo e idade, a maior largura da mandíbula (p<0,01) associou ao maior IAH e presença de AOS moderada/grave, tanto na amostra clínica quanto na amostra populacional; a medida de menor curvatura da língua (p<0,01) refletiu a gravidade e a probabilidade de AOS na amostra clínica; e a maior altura posterior mandibular (p=0,04) mostrou relação com maior IAH e maior risco de AOS moderada a grave na amostra populacional. Após o ajuste de sexo, idade e IMC, apenas a medida de menor curvatura da língua (p<0,01) mostrou relação com risco de AOS moderada a grave na amostra clínica. Conclusão: Os achados das medidas fotográficas craniofaciais e intraorais quantitativas distinguiram as amostras estudadas, mostrando que medidas da língua e da mandíbula foram associadas ao aumento do risco da AOS na amostra clínica e uma medida de altura facial na amostra populacional. |