Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2009 |
Autor(a) principal: |
Conway, Sílvia Gonçalves [UNIFESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://repositorio.unifesp.br/handle/11600/24338
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Resumo: |
Introdução: Apesar da alta prevalência e das deletérias conseqüências para a saúde, os distúrbios do sono não são bem conhecidos pela comunidade médica, o que indica a necessidade da implantação do ensino da Medicina do Sono no currículo médico. A investigação dos conhecimentos básicos sobre a Medicina do Sono entre os médicos e os estudantes de medicina está restrita a uns poucos estudos, especialmente em relação à avaliação pré e pós intervenção educacional da Medicina do Sono. Objetivo: Traduzir e adaptar para o português o questionário ASKME e avaliar as propriedades estatísticas da versão traduzida. Os objetivos específicos foram os de medir o impacto das intervenções educacionais da Medicina do Sono oferecidas pela UNIFESP e pelo Instituto do Sono, e avaliar as diferenças de conhecimento sobre o sono entre o grupo dos médicos com especialização na Medicina do Sono e os dos estudantes submetidos às intervenções educacionais oferecidas por essas instituições. Método: Tradução e adaptação do questionário ASKME para o português. O questionário foi aplicado, antes e depois da intervenção educacional, aos alunos de graduação do 2º (n=104) e do 3º ano de medicina (n=19), do 4º ano de enfermagem (n=37) e do 2º ano de biomedicina (n=22), e aos estudantes de Pós-Graduação (Strictu Sensu) (n=38). O questionário também foi aplicado, uma única vez, aos médicos que fizeram especialização na Medicina do Sono (Pós-Graduação Lato Sensu) (n=42) e aos leigos (n=40) da UNIFESP, aos técnicos leitores de Polissonografia (PSG) (n=23) e aos alunos do curso sobre as técnicas da PSG (n=100) do Instituto do Sono. As propriedades estatísticas da versão traduzida foram avaliadas pelas análises de confiabilidade, de item, validade discriminante [comparação das pontuações obtidas pelos médicos com especialização com as do grupo internacional especialista em sono (75), com as dos leigos e com as dos alunos do 2º ano de medicina (pré-teste)], e sensibilidade instrucional (comparação das pontuações pré e pós teste por meio do teste T-student e pelo cálculo do índice do Effect Size). Também foram analisadas as diferenças de conhecimento entre os médicos com especialização na Medicina do Sono e os demais grupos avaliados. O teste de correlação de Pearson foi realizado entre as variáveis pontuação total e o tempo curricular de aprendizado na Medicina do Sono. Resultados: A versão brasileira do ASKME demonstrou uma alta consistência interna (α Cronbach = 0,84). A dificuldade do item variou entre 0,16 e 0,81 (média = 0,50) e o índice de discriminação variou entre 0,01 e 0,67. O desempenho dos médicos com especialização foi estatisticamente equivalente ao do grupo internacional dos especialistas em sono (84% vs. 85,3%) e maior que o do grupo dos leigos e dos alunos do 2º ano de medicina (pré-teste). Os índices do Effect Size variaram entre 1,0 e 2,6 conforme o grupo. As pontuações do pós teste foram estatisticamente superiores às do pré-teste no grupo dos alunos do 2º ano médico (10,2 + 4,5 vs. 16,8 + 3,4), 3º ano médico (13,4 + 2,8 vs. 18,3 + 2,8) do 2º ano biomédico (9,6 + 3,4 vs. 16,1 + 2,8), do 4º ano de enfermagem (9,5 + 2,7 vs. 16,6 + 3,4), dos alunos da Pós-Graduação (13,5 + 6,0 vs. 19,2 + 3,1) e os do curso de formação técnica em PSG (9,4 + 4,9 vs. 16,1 + 3,4) (todos, p<0,05). Todos os grupos apresentaram um desempenho inferior ao grupo de médicos com especialização em Medicina do Sono. Observou-se existir uma correlação entre a pontuação total e a carga horária de ensino (r = 0,41; p < 0,01). Conclusão: A versão brasileira do questionário ASKME demonstrou ter a validade e a confiabilidade apropriadas para medir os conhecimentos sobre a Medicina do Sono, com sensibilidade para medir a efetividade da intervenção educacional na área e para, em termos do seu nível de conhecimento, diferenciar os diferentes grupos acadêmicos ou profissionais. |