Poluição sonora como fator de agravo da saúde e da aprendizagem em estudantes de graduação

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2024
Autor(a) principal: Roque, Helena Maria [UNIFESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de São Paulo
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://hdl.handle.net/11600/72204
Resumo: O Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis-IBAMA, conceitua poluição sonora, como o conjunto de todos os ruídos provenientes de uma ou mais fontes sonoras, manifestadas ao mesmo tempo num ambiente qualquer. A partir de 50 dB, pode iniciar no organismo diversas reações físicas e psicológicas. Os efeitos negativos devido ao excesso e intensidade de ruídos, atuam de forma lenta e somente com o tempo manifestam-se no organismo alterações auditivas e não-auditivas tais como: problemas auditivos; dificuldade de relaxamento; redução do poder de concentração e da produtividade; insônia; aumento do risco de infarto; entre outros efeitos orgânicos e psicológicos. O ruído ambiental é uma ameaça à qualidade de vida dos indivíduos e ao meio ambiente. A Organização Mundial da Saúde (OMS, 2011), revela que um em cada três indivíduos é incomodado ao longo do dia pela poluição sonora e, um em cada cinco tem o sono perturbado durante a noite por conta de ruídos provenientes do tráfego urbano; caracterizando assim a poluição sonora como um problema de saúde pública e, portanto, devendo ser tratado. Com a pandemia COVID-19 provocada pelo coronavírus (SARS-CoV-2), houve necessidade de medidas sanitárias para distanciamento social em 2020/21, passando a educação formal (em todas as modalidades) para o modo virtual EAD/Educação à Distância no confinamento do contexto doméstico, requisitando dos educandos especialmente os canais visuais e auditivos na efetivação do processo da aprendizagem. Diante dos fatos abordados, objetivamos elencar fundamentação teórica (jurídica, técnica e acadêmica) no que tange a questão da poluição sonora principalmente referente ao ruído, caracterizado como ruído de lazer, social e comunitário, visando estabelecer um paralelo entre a realidade acústica do município de Diadema com a situação pandêmica gerada pela infecção do vírus SARS-CoV-2. A pesquisa “Poluição Sonora como Fator de Agravo da Saúde e da Aprendizagem em Estudantes de Graduação”, utilizou-se do questionário “Atitudes da Juventude frente ao Ruído - YANS” (Zocoli et al, 2009). Métodos: Ao aplicar o questionário (YANS) aos graduandos UNIFESP-Diadema, a pesquisa possui abordagem metodológica com características quantitativa e, qualitativa, descritiva e bibliográfica ao estabelecer paralelo entre causa e efeito no que tange a influência da poluição sonora no rendimento acadêmico e nos processos de saúde/adoecimento. Material: Questionário (YANS) com 19 questões afirmativas e respostas registradas por meio da escala Likert com cinco graus. Público: Graduandos com idade mínima de 18 anos. Metodologia de Análise de Dados: Aplicação do teste não-paramétrico Qui-Quadrado aos dados obtidos através do questionário YANS. Desfecho: Ao considerar o conforto acústico ambiental de importância fundamental para a sadia qualidade de vida e um melhor aproveitamento no processo da aprendizagem, almeja-se a possibilidade de promover na sociedade a reflexão sobre os impactos da poluição sonora no meio ambiente e no organismo, visando elaboração de políticas públicas mais diretivas e assertivas ao combate da poluição sonora, em prol ao meio ambiente ecologicamente equilibrado e à sadia qualidade de vida.