Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2022 |
Autor(a) principal: |
Pinheiro, Rafa [UNIFESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de São Paulo
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.unifesp.br/handle/11600/67021
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Resumo: |
A produção acadêmica voltada para questões de gênero e sexualidade alcança diferentes áreas e abordagens transdisciplinares, assim como uma pluralidade de linguagens artísticas contemporâneas amplifica tais questões por meio de interpelações e desconstruções corporais, identitárias e sexuais. Partindo de um cenário de emergência de artistas de gênero e sexualidade dissidentes no Brasil, esta dissertação focaliza a sua análise nas produções da artista multimídia Linn da Quebrada. Radicada em São Paulo, ela transitou entre a dança, o teatro, a performance artística, o audiovisual, e, desde 2016, realiza imersões musicais em apresentações com grande repercussão nacional e internacional. A pesquisa é orientada por três questões mobilizadas pela própria artista em entrevista: “o que pode este corpo?”, “o que só este corpo carrega?” e “qual a força de uma canção?”. O exercício analítico acompanha a fluidez das autodenominações que a artista propõe, a implicação mútua entre corpo e obra de arte, a aproximação das performances artísticas nos shows com a performatividade de gênero, assim como as intersecções entre as letras musicais do seu primeiro álbum de estúdio, intitulado Pajubá (2017), e os debates acadêmicos de gênero e sexualidade. O percurso metodológico inclui observações livres de situações e cenas presenciadas em shows, registros textuais e fotográficos das apresentações, utilização de notas biográficas e reflexões concedidas pela artista durante algumas entrevistas, trechos disponíveis no documentário longa-metragem Bixa Travesty (2018), descrições densas de eventos on-line em que a artista participou durante o período da pandemia de Covid-19, bem como as impressões de seu retorno ao palco após a alta visibilidade conquistada através da participação no reality show Big Brother Brasil. |