Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2021 |
Autor(a) principal: |
Rosa, Zelina Hilária de Sousa [UNIFESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de São Paulo
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://hdl.handle.net/11600/65114
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Resumo: |
Objetivo: Avaliar os indicadores de qualidade da assistência pré-natal de mulheres admitidas em seis hospitais do sistema de saúde suplementar dos municípios de São Paulo e Santos. Método: Trata-se de estudo epidemiológico do tipo transversal conduzido por meio de análise secundária dos dados da pesquisa “Nascer Saudável: estudo prospectivo de avaliação da implantação e dos efeitos de intervenção multifacetada para melhoria da qualidade da atenção ao parto e nascimento em hospitais no Brasil”. A população e amostra foi composta por 2.435 mulheres admitidas nas seis maternidades selecionadas por ocasião da assistência ao parto e seus conceptos vivos ou mortos com idade gestacional ≥ 20 semanas e/ou peso ao nascer ≥ 500g que aceitaram participar do estudo. A coleta de dados ocorreu no período de março a agosto de 2017, por meio de entrevistas com puérperas, consultas em prontuários materno e do recém-nascido, bem como do cartão de pré-natal por meio digital com o uso do software REDCap. Os dados foram analisados descritivamente. Utilizou-se teste Qui-quadrado ou exato de Fisher para associação entre variáveis e para comparação de médias entre grupos o teste t Student. Resultados: empregou-se como base conceitual os indicadores de qualidade da Rede Cegonha. A avaliação mostrou-se adequada, com relação ao início do pré-natal com até 12 semanas de gestação (94,1%), número seis ou mais consultas (96,5%) e para a realização de alguns exames laboratoriais como teste de tipagem sanguínea (75,9%), teste para fator Rh (75,7%) e exame de urina (73,1%). Em contrapartida, a realização de outros exames como glicemia de jejum (28,0%), exame TOTG (36,7%), sorologia para sífilis (50,7%) e sorologia para HIV (50,9%) tiveram baixa adesão. O pré-natal, preferencialmente foi realizado em consultório particular (44,6%) e ambulatório do plano de saúde (38,3%). O médico foi o profissional que prestou assistência pré-natal para 92,5% das participantes, 7,4% foi realizado conjuntamente pelo médico e enfermeira e 0,1% só pela enfermeira. Conclusão: Foi evidenciado pouca atuação da enfermeira e deficiências na assistência pré-natal realizada no sistema de saúde suplementar, o que reforça a xiv necessidade de atenção e implementação de programas que contribuam para melhorar a qualidade da assistência a gestantes. |