Mães que dançam sozinhas: a experiência de mães solo artistas da dança

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2024
Autor(a) principal: Teixeira, Marcia Martins [UNIFESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de São Paulo
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://hdl.handle.net/11600/71690
Resumo: Esta pesquisa pretende estudar a história oral de vida de seis mulheres que são mães solo e profissionais da dança a partir de suas experiências e vivências na busca de compreender quais são suas estratégias de resistência diante dos desafios enfrentados na maternidade solo e na conciliação com a profissão na área da dança. A base teórica é construída mediante a integração interdisciplinar das ciências humanas, ciências sociais aplicadas, saúde e práticas corporais e, neste contexto a dança. O estudo se ancora na necessidade de discutir a terminologia e conceituação de “mãe solo” ao promover uma compreensão da interseccionalidade e da diversidade de experiências dentro dessa categoria. A discussão amplia-se para uma crítica à divisão sexual do trabalho que historicamente relega às mulheres, especialmente em contextos de monoparentalidade, o duplo papel de cuidadoras e provedoras, muitas vezes sem o devido reconhecimento ou remuneração equitativa. Para alcançar esse objetivo, a metodologia aplicada foi a História Oral de Vida, sendo uma entrevista aberta não diretiva, permitindo que o entrevistado narre sua história livremente, tendo em vista que não existe um roteiro que determine as respostas. As reflexões que emergiram desse estudo visam contribuir para o entendimento das experiências e vivências das mães solo, bem como para a literatura científica acerca dos estudos de gênero nas ciências da saúde, especificamente no que engloba as discussões sobre maternidade solo, e ainda no que diz respeito à conciliação entre a maternidade e a vida profissional da mulher. Além disso, fortalecem a área da dança como um campo de conhecimento acadêmico.