Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2022 |
Autor(a) principal: |
Neto, Gines Salas [UNIFESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de São Paulo
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://hdl.handle.net/11600/63796
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Resumo: |
Essa pesquisa teve como objeto de análise a relação dos agentes religiosos da Igreja Católica em Santos com a ditadura militar e os acontecimentos da política brasileira, entre 1967 e 1979. Considerado subversivo, dom David Picão tomou posse como bispo titular de Santos no dia 13 de dezembro de 1966, convivendo com a vigilância constante da espionagem. O período analisado inclui a ordem de prisão expedida contra o bispo na madrugada da promulgação do AI-5, a detenção e tentativa de expulsão de três padres operários, a perseguição empreendida contra o bispo e outros membros do clero, além da atuação de um grupo de padres mais conservadores, estando entre eles, monsenhor Manoel Pestana Filho, que anos mais tarde seria nomeado bispo de Anápolis/GO por João Paulo II. Utilizamos como principal referência a análise de parte do acervo do DOPS Santos, disponibilizado pelo Arquivo Público do Estado de São Paulo (APESP). O recorte histórico engloba o primeiro ano de d. David Picão como bispo titular em Santos e termina no ano da promulgação da Lei da Anistia, apoiada pelo prelado. |