Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2011 |
Autor(a) principal: |
Lins, Ana Elizabeth dos Santos [UNIFESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://repositorio.unifesp.br/handle/11600/21728
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Resumo: |
O envelhecimento humano é uma realidade inegável e as projeções indicam que esse crescimento irá continuar em todo o mundo. O aumento do número de anos de vida traz inúmeros fatores de risco que podem prejudicar a autonomia e independência do idoso, sendo necessários suportes que ajudem a otimizar o desempenho funcional. Objetivo: Caracterizar a amostra por meio dos aspectos cognitivos, pela dificuldade em realizar as atividades de vida diária e pelo nível de atividade física desenvolvido no cotidiano. Método: Tratase de um estudo de delineamento transversal com amostra de 115 mulheres idosas. Para mensurar o desempenho funcional foram utilizados os seguintes instrumentos: Mini Exame do Estado Mental (MEEM), a escala funcional Brazilian Older American Resources and Services Multidimensional Functional Assessment Questionaire (OARS/BOMFAQ) e o questionário Internacional de Atividade Física (IPAQ). Foi utilizada análise descritiva, quiquadrado e o teste exato de Fisher. Resultados: A amostra foi de idosas ativas, média de idade de 67,16 anos (± 5,5 anos), 60-87 anos, bom nível cognitivo (27,92 ± 2,29) no MEEM, boa escolaridade 74,7% com nove ou mais anos de estudos; 62,6% sem vida conjugal coabitando em domicílios multigeracionais; 64,4% com renda acima de quatro salários mínimos; 51,4% relataram apenas uma doença crônica; 20% apresentaram comprometimento moderado/grave associado a ter 75 anos ou mais, menor escolaridade, ser solteira, ter menor renda, relatar duas ou mais doenças crônicas, viver em domicílio multigeracional. Em relação ao nível de atividade física foram consideras ativas, porém insuficientemente ativas nos domínios trabalho 87% e no lazer 49,6%. Conclusão: As mulheres idosas do estudo, parecem ser uma amostra especial, são ativas, saudáveis, com melhores condições socioeconômicas, no que se refere à renda e escolaridade, e apresentam bom desempenho funcional nas atividades cotidianas, quando comparamos com as mulheres idosas residentes na mesma cidade. Assim, é necessário que a Universidade Aberta à Terceira Idade utilize novas estratégias de ações preventivas que possam atingir um maior número de pessoas idosas, com o objetivo de manter e/ou melhorar o desempenho funcional, visando melhor qualidade de vida no envelhecimento. |