Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2021 |
Autor(a) principal: |
Carvalho, Juliana Saez [UNIFESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de São Paulo
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.unifesp.br/handle/11600/65854
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Resumo: |
A presente dissertação visa contribuir para a resposta de uma grande polêmica historiográfica: os povos indígenas foram considerados objeto de estudo da história no Brasil durante o século XIX? Nossa resposta é de que sim. Essa afirmação pode ser feita após análise de um levantamento que contém todos os artigos publicados na Revista do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro, entre 1839 - 1860. A constância surpreendente da presença desses sujeitos nesses textos é ponto fundamental dessa pesquisa. Iniciamos nossa análise no ano de 1839, ano em que a Revista foi publicada pela primeira vez. O recorte do trabalho perpassa os debates produzidos pela História Geral do Brasil, de Francisco Adolfo de Varnhagen – publicada em 1854 e 1857 - que é um marco para a escrita da história brasileira no século XIX e, em grande medida, para o lugar que os indígenas ocuparam na historiografia brasileira por décadas. Por isso estendemos a pesquisa até o ano de 1860, quando a memória Os indígenas do Brasil perante a história, é oferecida por Gonçalves de Magalhães. Nela o autor se propõe a debater, especificamente, o indígena dentro do livro de Varnhagen, construindo, assim, um diálogo entre dois autores que enxergavam a questão de formas opostas. Trabalhamos ainda com mais dois autores: Machado de Oliveira e Joaquim Norberto, que também estão presentes na revista e no debate sobre a questão indígena. Ambos escreveram não só sobre a questão em sua contemporaneidade, como também no passado nacional. Como um dos nossos objetivos é também refletir sobre a própria escrita da História na Revista do IHGB, tentamos compreender a forma como esses autores se apropriaram da disciplina europeia. Assim, procuramos debater não só a metodologia da escrita, mas também quem a produziu e a forma que a abordou. |