Cuidadores de crianças portadoras de paralisia cerebral no município de Maceió: conhecer para intervir

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2010
Autor(a) principal: Zanon, Márcia Andreya [UNIFESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://repositorio.unifesp.br/handle/11600/9284
Resumo: Esta pesquisa objetivou conhecer uma população de cuidadores com vistas a obtenção de subsídios para futura implementação de um programa educativo. Foi utilizada uma abordagem quali-quantitativa, através de um estudo do tipo transversal, exploratório, descritivo, com 82 cuidadores provenientes dos centros ADEFAL e APAE, referências na reabilitação de crianças com paralisia cerebral na cidade de Maceió (AL). Onde foram utilizados os seguintes questionários: conhecimento da doença; escala hospitalar de ansiedade e depressão; qualidade de vida SF-36; mini-exame do estado mental; questionário socioeconômico, além de uma entrevista semi-estruturada e a filmagem do manuseio e posicionamento da criança. Os resultados mostram que mais da metade dos cuidadores avaliados são de baixa renda e possuem baixo nível cognitivo. Os cuidadores não reconhecem a associação da doença com manifestações clínicas da criança (por exemplo: hipertonia, presença de padrões patológicos), ficando a maioria “perdidos” no cuidado à criança. Ocorre um desconhecimento do uso adequado do material lúdico na melhora da performance motora da criança e dificuldades na realização das manobras de manuseio e posicionamento; Os cuidadores apresentam baixa qualidade de vida, especialmente nos domínios vitalidade e limitação por aspectos emocionais e altas taxas de ansiedade (49%) e de depressão (31%). Apesar de tudo isto, alimentam expectativas de soluções “impossíveis”. O conhecer para intervir mostra-se, assim, de extrema relevância quando nos propomos a desenvolver atividades educativas com estes cuidadores.