Efeitos das isoflavonas no numero de fibras musculares, vasos sanguíneos e fibras colágenas no útero e na uretra de ratas castradas

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2008
Autor(a) principal: Santos, Elaine Travaglia [UNIFESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://repositorio.unifesp.br/handle/11600/24505
Resumo: Objetivo: Avaliar o número de fibras musculares, vasos sanguíneos e fibras colágenas na uretra e no útero de ratas adultas castradas, tratadas com extrato de isoflavonas de soja, precoce e tardiamente à castração. Métodos: Foram utilizadas 45 ratas adultas, virgens, pesando em média 200g, Rattus norvegicus albinus (Rodentia Mammalia, Wistar EPM-1). Os animais foram alimentados com ração à base de caseína, isenta de soja. Após cinco dias de adaptação, as ratas foram anestesiadas e submetidas à ooforectomia bilateral. Após cinco dias da castração, foram divididas em três grupos de 15 ratas cada: Grupo I - (controle) – castradas sem tratamento, que receberam somente o veículo propilenoglicol durante 30 dias consecutivos, sendo sacrificadas a seguir; Grupo II (ISO5D) - ratas tratadas com isoflavonas na dose de genisteína de 125 µg/g peso corporal por dia, a partir do 5o dia da castração, por 30 dias consecutivos; Grupo III (ISO28D) - ratas tratadas com isoflavonas na dose de genisteína de 125 µg/g peso corporal por dia, a partir do 28o dia da castração, por 30 dias consecutivos. Após os trinta dias de tratamento, as ratas foram sacrificadas. Utilizou-se extrato de isoflavonas a 40%, contendo 8,15% de genisteína e 19,19% de daidzeína, administrado aos animais por gavagem. Foi realizado um estudo prévio para a padronização da dose do extrato, avaliando-se o efeito no peso relativo do útero em diferentes doses de genisteína (2,5; 25; 50; 125µg/g PC/ dia), usando-se um controle negativo para comparação. Após o sacrifício, realizou-se estudo morfométrico das paredes do útero e da uretra média das ratas, por meio de contagem do número de núcleos, vasos sanguíneos e fibras colágenas. Resultados: Em relação ao útero, observa-se que os grupos tratados precoce e tardiamente com isoflavonas diferiram do grupo controle em todas as características. Em se tratando da uretra, nota-se que apenas o grupo tratado precocemente com isoflavonas diferiu do grupo controle nas características número de núcleos e de fibras colágenas. Comparando-se os grupos tratados precoce e tardiamente com isoflavonas, observa-se que não há diferença entre eles para todas as características, em relação ao útero. Analisando-se a uretra, houve diferença entre os grupos tratados para as características número de núcleos e de fibras colágenas. Conclusão: Os achados mostraram que a administração oral de extrato de isoflavonas da soja para ratas adultas ooforectomizadas, na dose de genisteína de 125µg/ g de peso corporal/ dia apresenta efeito uterotrópico. A administração do extrato precoce à ooforectomia tem efeito em uretra média, revertendo às alterações advindas da castração, o que não se observa com a administração do extrato após 28 dias da ooforectomia.