Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2023 |
Autor(a) principal: |
Abreu Neto, Iron Pires de [UNIFESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de São Paulo
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.unifesp.br/handle/11600/70635
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Resumo: |
Objetivo: Avaliar o resultado do transplante de fígado em pacientes portadores de colangiocarcinoma intra-hepático (CCAi) e hepatocolangiocarcinoma misto (HCCm), inscritos em lista de espera com diagnóstico de hepatocarcinoma (CHC), mas nos quais a avaliação anatomopatológica do explante revelou o diagnóstico inesperado. Métodos: Análise retrospectiva de pacientes submetidos a transplante hepático por hepatocarcinoma, dentro dos critérios de Milão, no estado de São Paulo – Brasil entre 2012 e 2021. CCAi ou HCCm identificados no exame anatomopatológico pós transplante compuseram o grupo de estudo. O grupo de estudo foi pareado (1:3) com grupo controle de pacientes com diagnóstico final comprovado de CHC e foi feita análise comparativa entre ambos. Resultados: O grupo de estudo foi composto por 50 indivíduos. Esses pacientes apresentaram menor sobrevida em relação à pacientes portadores de CHC com características semelhantes (sobrevida de 1, 3 e 5 anos de 70,0%, 57,5% e 57,5% versus 78,7%, 71,4% e 66,6%, p = 0,019). Não houve diferença estatisticamente significante em relação à sobrevida de pacientes com tumores de até 3 cm quando comparados aos seus controles (sobrevida de 1, 3 e 5 anos de 76,7%, 66,5% e 49,9% versus 84,3%, 78,4% e 68,1%, p = 0,08). A sobrevida de 1, 3 e 5 anos de pacientes CCAi foi de 60,0%, 33,3% e 33,3% enquanto para pacientes HCCm de 72,5%, 59,6% e 59,6%, (p = 0,14). Conclusões: Portadores de CCAi e HCCm apresentaram sobrevida inferior aos portadores de CHC após transplante de fígado, o que vem ao encontro da maioria dos estudos semelhantes já publicados. O número pequeno de casos limita a tomada de conclusões definitivas, especialmente em relação às análises mais individualizadas, como a comparação entre CCAi e HCCm, e a avaliação dos resultados em tumores com pequenas dimensões (menores que 3cm). |