Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2023 |
Autor(a) principal: |
Dupas, Ana Luiza Azevedo [UNIFESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de São Paulo
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.unifesp.br/handle/11600/69189
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Resumo: |
Apresenta-se aqui uma pesquisa que parte do campo pessoal, artístico e de estudos da Educação Somática (Eutonia), propondo uma travessia teórica dos conceitos de pele e toque até o conceito de hapticalidade. Com origem na percepção háptica, que, por sua vez, tem destaque em diferentes áreas da ciência, o conceito de hapticalidade vem sendo discutido no campo dos estudos culturais. Nos trabalhos dos autores Fred Moten e Stefano Harney, hapticalidade aparece como uma espécie de “sentir comum”, como a impossibilidade de separar a prática da teoria, a pele do pensamento, mas, também, como um sentimento que não pode ser sentido individualmente; a capacidade de sentir o outro, de sentir o outro sentindo. Para esta investigação-travessia foi adotado o método cartográfico, com o qual se está propondo procedimentos, práticas e interlocuções teóricas com o intuito de aproximar-nos do conceito de hapticalidade. A Eutonia, pedagogia somática que propõe estudos da pele e do toque como base para os cuidados de si e do outro, é o ponto de partida para esta travessia. Sobretudo no contexto pandêmico, em que o isolamento social foi adotado como medida para conter a disseminação do vírus Covid-19, a análise da experiência pretende gerar reflexões acerca das relações entre o toque e o cuidado na saúde humana. |