Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2021 |
Autor(a) principal: |
Marangoni, Kevin Pereira [UNIFESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de São Paulo
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://hdl.handle.net/11600/62415
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Resumo: |
Introdução: A Distrofia Muscular de Duchenne (DMD) é uma doença genética causada por uma alteração do gene codificador de distrofina no cromossomo X de seres humanos e causa fraqueza muscular progressiva, causada pela atrofia do tecido muscular e intensa inflamação. A DMD acomete principalmente os músculos esqueléticos, contudo, alterações no tecido ósseo também são descritas. Dessa maneira, o objetivo do estudo é avaliar, na epífise proximal do fêmur de camundongos mdx submetidos ou não ao exercício físico, a morfometria, bem como a estrutura do colágeno e proteoglicanos da cartilagem articular, com o intuito de se verificar possíveis alterações morfológicas consequentes da ausência de distrofina. Materiais e métodos: Utilizando o exercício físico como meio para exacerbação da progressão da doença, foram utilizados camundongos C57BL/10 e C57BL10-DMD/mdx com 24 semanas de idade, os quais foram distribuídos em 3 grupos (n=10 cada): Controle (Ctrl), mdx sedentários (Mdx-S) e mdx treinados (Mdx-T), sendo que o grupo Mdx-T foi induzido à prática de exercícios físicos intensos diariamente. Após o período de 8 semanas os animais foram eutanasiados com 32 semanas de idade e o fêmur coletado para análise histológica (hematoxilina/eosina, picrosirius, Safranina-O) e morfométrica. Resultados: Os principais resultados mostraram que apenas o grupo Mdx-S apresentou área da cartilagem articular menor que o grupo controle. Ademais, verificaram-se alterações na organização das fibras colágenas e dos proteoglicanos na cartilagem articular dos animais mdx, independente do grupo (Mdx-S ou MDX-T). Conclusão: Os animais distróficos demonstraram meio extracelular deficiente, caracterizado pela diminuição da síntese de proteoglicanos e desorganização das fibras colágenas, o que pode significar que o processo natural da distrofia muscular pode ter efeito negativo sobre a homeostasia da cartilagem articular de camundongos distróficos, contudo, a exacerbação da doença por exercício físico não demonstrou ter envolvimento com estes achados. |