Medicação pré-operatória dexametasona – os efeitos na cultura primária de células de polpa dental humana

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2015
Autor(a) principal: Moretti, Rani da Cunha [UNIFESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://repositorio.unifesp.br/handle/11600/39323
Resumo: Introdução: A aplicação de dexametasona em cultura de células mesenquimais induz diferenciação osteoblástica, consequentemente formação de tecidos mineralizados. A Engenharia Tecidual propõe o desenvolvimento de estratégias terapêuticas direcionadas à regeneração funcional e estrutural de tecidos biológicos. Nesse sentido, a caracterização celular in vitro é fundamental para garantir o desenvolvimento destas técnicas. Objetivo: Avaliar o efeito da dexametasona administrada como medicação pré-operatória na cultura de células primárias de polpa dental humana. Métodos: Foram utilizadas células provenientes da polpa de terceiros molares. Essas foram distribuídas em dois grupos experimentais com dois protocolos de medicação pré-operatória utilizados em rotina odontológica, onde no protocolo B, o paciente ingeria 1 comprimido de dexametasona 1hora antes à cirurgia e no A não. A avaliação da proliferação, viabilidade e diferenciação, foram pelos testes Trypan Blue, MTT, Von Kossa e Alizarin Red respectivamente, e realizadas em intervalos fixados. Análise de variância de Friedman e t test foram aplicados, fixando em 95% de confiança. Resultados: As células pertencentes ao protocolo A atingiram pico de proliferação aos 21 dias de cultura enquanto as células do protocolo B em 14. Células do protocolo A foram estatisticamente mais viáveis aos 7 e 21 dias enquanto as do protocolo B, aos 14. Na análise de Von Kossa e Alizarin Red observou-se que as células pertencentes ao protocolo B formaram nódulos de calcificação desde 7 dias de cultura enquanto no A aos 14. Conclusão: A utilização da dexametasona como medicação pré-operatória em cirurgia de terceiros molares promove diferenciação celular precocemente, quando observada in vitro.