Controle de tronco e função respiratória em indivíduos com distrofia muscular de Duchenne

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2020
Autor(a) principal: Freitas, Bruna de Souza [UNIFESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de São Paulo
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://sucupira.capes.gov.br/sucupira/public/consultas/coleta/trabalhoConclusao/viewTrabalhoConclusao.jsf?popup=true&id_trabalho=9743640
https://repositorio.unifesp.br/handle/11600/61315
Resumo: Introdução: A progressão da fraqueza muscular é a principal consequência da Distrofia Muscular de Duchenne (DMD). Instrumentos de avaliações específicos são necessários para a escolha correta da prática clínica. Estudos prévios apontam que o controle de tronco e uma função respiratória íntegra contribui para qualidade de vida melhor e é essencial para realização de atividades de vida diária. Objetivo: Avaliar o controle de tronco e função respiratória dos indivíduos com DMD. Método: Trata-se de um estudo transversal. A amostra foi composta por 66 indivíduos com diagnóstico de DMD, sendo 27 deambuladores e 39 cadeirantes, de seis a 26 anos. Foram submetidos à avaliação quanto ao aspecto cognitivo pelo Mini Exame do Estado Mental (MEEM); pela Avaliação Segmentar do Tronco (SATCo-Br) e por meio do escoliômetro; e aspectos respiratórios pela análise da CVF tanto em vazão volumétrica quanto em percentis por meio da espirometria, Manovacuometria e Medida de Fluxo da Tosse, e o estadiamento da doença classificado pela Escala Vignos. Resultados: Os indivíduos deambuladores tiveram melhor controle de tronco em relação aos indivíduos cadeirantes. A análise de comparação entre os grupos com as variáveis respiratórias apontou diferença significativa da CVF (l/min), da CVF (%) e dos valores de Peak Flow Meter; a análise entre os grupos, com escoliose e Peak Flow Meter e a CVF (%) apontou interação significativa; existe correlação fraca e positiva entre o nível de controle de tronco e a CVF (%) e existe correlação fraca e negativa entre o nível de controle de tronco e os valores do Peak Flow Meter. Conclusão: O controle de tronco e a função respiratória pelas variáveis da CVF (%) e PEmáx, são melhores nos indivíduos deambuladores. O nível de controle de tronco foi melhor nos deambuladores enquanto que, no grupo cadeirante, o comprometimento estava muito prejudicado. Houve correlação fraca entre o controle de tronco e a função respiratória.