Avaliação da atividade antimalárica de compostos telúricos e quimeras análogas à cloroquina

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2015
Autor(a) principal: Maluf, Sarah El Chamy [UNIFESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://sucupira.capes.gov.br/sucupira/public/consultas/coleta/trabalhoConclusao/viewTrabalhoConclusao.jsf?popup=true&id_trabalho=2359275
https://repositorio.unifesp.br/handle/11600/48682
Resumo: A malária é uma doença parasitária transmitida pela fêmea do mosquito Anopheles sp, infectada pelo protozoário do gênero Plasmodium. O protozoário apresenta ciclo de vida envolvendo os hospedeiros invertebrado e vertebrado, possuindo um estágio intraeritrocítico no vertebrado caracterizado por picos febris e desequilíbrio hemodinâmico. A infecção é um sério problema de saúde pública que atingiu aproximadamente 198 milhões de pessoas em 2013, levando a 584 mil mortes, a maioria no continente africano. O crescente aparecimento de cepas resistentes aos fármacos disponíveis no mercado torna crítica a necessidade de se disponibilizar novas drogas antimaláricas. Neste sentido, o objetivo do nosso trabalho foi avaliar o potencial antimalárico de duas classes de compostos desenhados de modo a unir propriedades químicas que inibem o desenvolvimento do Plasmodium falciparum. A primeira compreende três derivados de telúrio nomeados RF05, RF07, RF19. O segundo grupo, engloba seis quimeras baseadas na estrutura da cloroquina, denominadas GOS032, GOS033, GOS039 GOS042, GOS046 e GOS052. Os danos causados pelos compostos no hospedeiro foram avaliados através de ensaios de citotoxicidade em HUVEC e resistência hemolítica. Para avaliação da ação antimalárica, foi determinada a parasitemia das cepas 307 (não resistente à cloroquina) e W2 (resistente à cloroquina) de P. falciparum, após incubação por 72 horas com cada composto. Para elucidar o mecanismo de ação antimalárica dos compostos, foram feitos testes de inibição das proteases e de homeostase celular dos parasitas. Com exceção do RF07, GOS032 e GOS046, os compostos mostraram-se promissores como potenciais antimaláricos, por não serem citotóxicos e nem hemolíticos em concentrações que inibem eficazmente o desenvolvimento dos parasitas in vitro das cepas 307 e W2 de P. falciparum.