Análise do Programa de Saúde da Família através dos Indicadores de Saúde Sensíveis à Atenção Primária dos usuários do Sistema Único de Saúde na região metropolitana de São Paulo no período de 2002 a 2007
Ano de defesa: | 2015 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | https://sucupira.capes.gov.br/sucupira/public/consultas/coleta/trabalhoConclusao/viewTrabalhoConclusao.jsf?popup=true&id_trabalho=3328397 http://repositorio.unifesp.br/handle/11600/48898 |
Resumo: | O Programa de Saúde da Família (PSF) foi implantado em 1994 e desde então tem evoluído. Em 1996, tornou-se uma política pública e, dez anos depois, transformou-se, por lei, em estratégia prioritária de atenção primária na saúde. Uma das finalidades da ESF é diminuir o número e a duração das internações hospitalares decorrentes de doenças cujas complicações podem ser evitadas por meio de bom desempenho da atenção primária. Em 2008, o Ministério da Saúde publica a lista brasileira de condições sensíveis à atenção primária e surge o projeto Internações por Condições Sensíveis à Atenção Primária no Brasil (ICSAP-Brasil), publicado em artigo em junho de 2009 com o título: Internações por condições sensíveis à atenção primária: a construção da lista brasileira como ferramenta para medir o desempenho do sistema de saúde. O ojetivo desta dissertação é analisar a ESF com base nos indicadores de saúde e nas doenças classificadas como sensíveis à atenção primária na Região Metropolitana de São Paulo (RMSP) no período de 2002 a 2007. Trata-se de um estudo descritivo, analítico e documental realizado por meio de análise de dados fornecidos pelo Observatório de Saúde da Região Metropolitana de São Paulo. Após a coleta, calcularam-se, com base na correlação de Pearson e por meio do software SPSS versão 17.0, associações entre os dados. Foram usados 30 dos 31 indicadores de saúde de 24 dos 39 municípios da Região Metropolitana de São Paulo. Quinze municípios foram excluídos por não terem a ESF total ou parcialmente implantado no período do estudo. Um indicador, cobertura da população atendida, não foi utilizado, pois a ele não se aplica análise estatística. Foram analisados 720 (100%) Indicadores de Saúde Sensíveis à Atenção Primária na Região Metropolitana de São Paulo no período de 2002 a 2007. Destes, 57 (7,9%) apresentaram melhora, 580 (80,5%) permaneceram estáveis, 50 (6,9%) pioraram e 33 (4,5%) não apresentaram dados. Observando estes dados, concluímos, estatisticamente, que a maioria dos indicadores permaneceu inalterada, enquanto alguns pouco melhoraram e outros, pioraram. |