Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2024 |
Autor(a) principal: |
Barros, Anna Carolina Marques Perrella de [UNIFESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de São Paulo
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://hdl.handle.net/11600/71802
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Resumo: |
Objetivo: O presente estudo teve como objetivo desenvolver um teste baseado no paradigma Stroop, utilizando-se estímulos auditivos e visuais, para investigar aspectos atencionais e de controle cognitivo em sujeitos com zumbido. Além disso, buscou-se correlacionar o resultado do teste proposto com o teste Stroop convencional, avaliar o efeito do desempenho no teste de rastreio cognitivo no instrumento proposto, avaliar o desempenho de sujeitos com e sem zumbido ao teste proposto, e avaliar o efeito das características espectrais do estímulo, e do uso de estímulo compatível com a percepção do zumbido definido à acufenometria, no desempenho do teste proposto. Métodos: O teste foi desenvolvido com estímulos sonoros do tipo white noise (WN), tom puro (TP) e narrow band (NB) apresentados alternada e aleatoriamente às orelhas direita e esquerda, com apresentação do símbolo visual alvo para validação da resposta congruente ou incongruentemente ao lado de apresentação do estímulo sonoro. Na etapa de validação, comparamos o tempo de execução e o número de erros ao teste proposto com o teste Stroop convencional e verificamos a influência da pontuação do Montreal Cognitive Assessment (MOCA) no desempenho dos participantes (n=45). Posteriormente, o teste proposto foi aplicado em sujeitos com e sem zumbido (n=70), aplicando-se no grupo com zumbido uma faixa adicional, com estímulo de características espectrais semelhantes à percepção do zumbido. O tempo de execução e o número de erros ao teste Stroop Auditivo-Visual foram comparados entre os grupos, bem como o desempenho no grupo com zumbido ao teste com a faixa adicional. Resultados: Foram desenvolvidas 34 faixas de treino e de avaliação para o teste Stroop Auditivo-Visual, utilizando-se diferentes estímulos sonoros. Houve concordância do teste proposto com o teste Stroop convencional nas variáveis tempo total de execução e número de erros. O teste proposto não sofreu influência da pontuação do MOCA. Os participantes com zumbido demandaram maior tempo para o treino e para a execução do teste Stroop Auditivo-Visual e cometeram mais erros. Não houve diferença com relação ao tempo de execução ao teste com faixa adicional utilizando-se estímulo compatível ao pitch do zumbido, porém os participantes com zumbido cometeram mais erros nesta faixa do teste. Conclusão: O teste Stroop Auditivo-Visual se mostrou uma ferramenta acessível e de fácil aplicação para avaliação do controle atencional e do controle inibitório em sujeitos com zumbido. Houve concordância à comparação com o teste Stroop Convencional. A pontuação do teste de rastreio cognitivo não interferiu nos resultados do teste proposto. Os sujeitos com zumbido foram mais lentos e cometeram mais erros ao teste proposto. Foi possível verificar uma maior efetividade do estímulo com características espectrais semelhantes à percepção do zumbido para a avaliação do controle executivo top-down de sujeitos com o sintoma. |