Gestão de saúde por organizações sociais no estado de São Paulo: avanços e limites do controle externo

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2015
Autor(a) principal: Pilotto, Bernardo Seixas [UNIFESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de São Paulo
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://sucupira.capes.gov.br/sucupira/public/consultas/coleta/trabalhoConclusao/viewTrabalhoConclusao.jsf?popup=true&id_trabalho=2881322
https://repositorio.unifesp.br/handle/11600/47828
Resumo: A opção pela implementação do modelo de Organizações Sociais não foi uma decisão técnica de governantes e gestores da área. Ao contrário, ela foi fruto de uma conjuntura da organização capitalista em nível global. O estado de São Paulo foi um dos primeiros locais onde esse modelo foi aplicado e implementado no Brasil, sendo atualmente onde este modelo perdura há mais tempo. Mas a situação da saúde nesse estado está longe daquilo que foi estabelecido constitucionalmente na época da implementação deste modelo, no ano de 1998. O acesso a saúde segue como uma das principais preocupações da maioria da população, especialmente dos segmentos que tem menor renda. A gestão por Organizações Sociais acabou por afastar cada vez mais a implementação do SUS dos ideais desenvolvidos ao longo dos anos 1980 naquilo que se chamou de Movimento pela Reforma Sanitária Brasileira. Além dos questionamentos por parte de movimentos sociais, esse modelo também vem sendo questionado pelos órgãos de controle, que tem produzido análises que acabam por questionar a legalidade e viabilidade deste modelo. O estudo tem o objetivo de contribuir para a análise crítica do atual modelo de Organizações Sociais.