Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2005 |
Autor(a) principal: |
Barsottini, Orlando Graziani Povoas [UNIFESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://repositorio.unifesp.br/handle/11600/20925
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Resumo: |
Introdução: A diferenciação clínica dos parkinsonismos atípicos, incluindo a paralisia supranuclear progressiva (PSP) e a atrofia de múltiplos sistemas (AMS) em relação ao parkinsonismo idiopático ou doença de Parkinson (DP) nem sempre é possível. O objetivo deste trabalho é o de avaliar a importância da Ressonância Magnética (RM) na diferenciação entre as síndromes parkinsonianas atípicas e a doença de Parkinson e avaliar os principais achados nas síndromes parkinsonianas atípicas. Material e métodos: Foram avaliados vinte pacientes com parkinsonismo, segundo critérios atuais de diagnóstico, sendo seis pacientes com AMS (idade média de 57,5 anos) e cinco pacientes com PSP (idade média de 69,4 anos) e nove pacientes com DP (idade média de 58,2 anos). Todos os pacientes foram submetidos à RM de 1.5 Tesla, segundo protocolo pré-estabelecido, incluindo análise de alterações morfológicas e de sinal, bem como medidas através de aquisições volumétricas tridimensionais. Foram avaliados: presença ou não do halo putaminal e do sinal periaquedutal, dilatação do 111 ventrículo, diâmetro antero-posterior do mesencéfalo, espessura da lâmina quadrigêmea, medida dos ângulos interpedunculares, volumetrias do tronco cerebral e cerebelo e medidas volumétricas e lineares dos núcleos caudado e putâmen Resultados: Nos pacientes com PSP a presença da dilatação do 111 ventrículo (presente em 100 por cento dos casos) associada à diminuição do diâmetro antero- posterior do mesencéfalo (média de 13,28 mm) e a diminuição da espessura da lâmina quadrigêmea (média de 2,86 mm) pode auxiliar na diferenciação da PSP com a DP e AMS. Na AMS a diminuição do volume putaminal (pvol=0,36) associada à presença do halo putaminal (presente em 100 por cento dos casos) podem auxiliar na diferenciação entre a AMS e a DP Conclusão: A associação dos achados semiológicos e protocolos de RM específicos para os parkinsonismos atípicos pode aumentar a acurácia diagnóstica nos casos duvidosos. Porém a RM permanece apenas como método auxiliar no diagnóstico, não substituindo o diagnóstico clínico e anatomopatológico destas doenças. |