Autorregulação emocional e variabilidade da frequência cardíaca em adolescentes: revisão sistemática

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2021
Autor(a) principal: Costa, Aron Gomes da [UNIFESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de São Paulo
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.unifesp.br/handle/11600/65798
Resumo: Introdução: Tendo em vista a difusão de práticas diagnósticas atualizadas acerca da autorregulação emocional em adolescentes, esta pesquisa reapresenta e aprofunda o conhecimento sobre a associação entre concomitantes fisiológicos e transtornos de humor. Objetivo: O objetivo principal da pesquisa foi revisar sistematicamente a literatura referente à autorregulação emocional e à variabilidade da frequência cardíaca em adolescentes, em condições normais e psicopatológicas do humor e ansiedade. Métodos: A metodologia utilizada foi a revisão sistemática da literatura, tendo sido consultadas as bases de dados Lilacs, PubMed e Web of Science. Resultados: Os estudos analisados indicam que a variação de gênero é relevante para a indexação de VFC em crianças, sendo o sexo feminino mais responsivo às análises de variabilidade, bem como a alta frequência mais adequada para a investigação sobre concomitantes psicofisiológicos desta natureza. Pode-se defender a presença de menor VFC nos transtornos de humor, ainda que apenas casos extremos apresentem viabilidade no uso diagnóstico deste marcador fisiológico. A associação entre VFC e as estratégias de regulação emocional em populações mais jovens é inconclusiva e carece de mais estudos. Fatores adicionais, tais como risco cardiovascular, pressão arterial sistólica, transtornos do sono, diabetes e obesidade detêm o potencial de produzir grandes alterações em respostas fisiológicas como a VFC, as quais não estão necessariamente ligadas aos transtornos de humor, ou à utilização de autorregulação emocional adaptativa. Conclusões: Constatou-se que há uma base muito restrita de estudos voltados a população jovem que analisaram a associação entre medidas de VFC e autorregulação adaptativa na população jovem com ou sem transtornos de humor, ainda que a ocorrência dos mesmos nessa população seja uma preocupação crescente nos sistemas de saúde.