Avaliação de métodos de fixação do sistema nervoso central do rato: estudo de banco de tecidos

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2021
Autor(a) principal: Toledo, Cristiane Vitor de Andrade [UNIFESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de São Paulo
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.unifesp.br/handle/11600/65583
Resumo: Objetivo: O objetivo deste trabalho foi avaliar ultraestruturalmente a qualidade da fixação do sistema nervoso central de ratos Wistar machos normais por meio das técnicas de perfusão transcardíaca com infusão por bomba peristáltica (volume), coluna d’água (pressão hidrostática) e imersão. Métodos: Foram utilizadas amostras de hipocampo dorsal e córtex parietal oriundos de um banco de tecidos. Os blocos foram processados e incluídos em resina epoxy para avaliação ultraestrutural através da análise ao microscópio eletrônico de transmissão. Resultados: A análise ultraestrutural revelou que o método de fixação por imersão compromete severamente a estrutura celular das duas regiões analisadas, produzindo sinais de autólise. Os animais cuja fixação foi realizada por meio de perfusão transcardíaca com bomba peristáltica (pressão) ajustada para o débito cardíaco ou coluna d’água (pressão hidrostática) com pressão fisiológica apresentaram ultraestrutura bem preservada, com discreta superioridade no grupo perfundido por coluna d’água. Por outro lado, os animais fixados por perfusão transcardíaca com infusão por bomba peristáltica e volume aumentado ou por método de coluna d ́água com pressão aumentada apresentaram sinais de alteração da ultraestrutura celular e das bainhas de mielina, em especial nos animais perfundidos pelo método de coluna d’água. Conclusões: O método de fixação por imersão produziu alterações ultraestruturais típicas de autólise. A fixação por perfusão transcardíaca com infusão por bomba peristáltica ou por coluna d’água, desde que respeitadas as condições fisiológicas ideais proporcionou uma boa qualidade de preservação do tecido nervoso de ratos, em contrapartida à qualidade severamente comprometida do tecido nervoso fixado por meio de perfusão transcardíaca nos dois métodos empregados sem a devida atenção aos parâmetros fisiológicos.