Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2023 |
Autor(a) principal: |
Xavier, Nayara Priscila [UNIFESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de São Paulo
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.unifesp.br/handle/11600/67578
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Resumo: |
Ana Cristina Cesar subverte alguns elementos vinculados aos gêneros literários geralmente atrelados à escrita das mulheres, a exemplo do diário e da carta. O objetivo desta pesquisa consiste em acompanhar e compreender o processo de composição poética da autora, com olhar mais atento à obra Luvas de pelica (1980), sob o viés da mobilização e provocação da alteridade. A partir disso, busca-se embasamento em algumas noções centrais como grafia-de-vida, elaborada por Silviano Santiago (2004; 2020), e figuração, desenvolvida nos textos de Flora Süssekind (2016) e Sylvia Molloy (2015). Na sequência, expandindo o prisma da alteridade, propõe-se uma reflexão alicerçada nos atravessamentos que emergem da relação entre leitor e texto a partir de três obras de Roland Barthes: O prazer do texto (1973), O rumor da língua (1984) e Aula (1977). Recorre-se às obras da autora e aos estudos sobre ela, a fim de entender as estratégias de encenação que constituirão uma nova visão sobre o texto escrito por mulheres. Desse modo, observa-se a obra enquanto composição de um gênero híbrido e fronteiriço, alicerçado em uma dicotomia, quase harmônica, entre biografia e ficcionalização. O resultado desse movimento complexo compõe a grafia-de-vida da autora, conduzida por ela mesma em consonância com seu texto. |