Correlação entre o peso estimado pela ultrassonografia e ao nascimento em fetos com gastrosquise e onfalocele
Ano de defesa: | 2020 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de São Paulo
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | https://sucupira.capes.gov.br/sucupira/public/consultas/coleta/trabalhoConclusao/viewTrabalhoConclusao.jsf?popup=true&id_trabalho=9794496 https://repositorio.unifesp.br/handle/11600/60956 |
Resumo: | Introdução: Na ultrassonografia antenatal, as fórmulas de Hadlock 1 e 2 são utilizadas como rotina para estimativa de peso fetal. Como os fetos com defeitos de parede abdominal tem uma circunferência abdominal reduzida, frequentemente são equivocadamente classificados como pequenos para a idade gestacional (PIG). Recentemente, a fórmula de Siemer foi desenvolvida especificamente para essa população, sem incluir a medida da circunferência abdominal. Objetivos: Avaliar a correlação entre o peso fetal estimado pelas fórmulas de Hadlock 1, 2 e Siemer e o peso ao nascimento em fetos com gastrosquise e onfalocele. Avaliar se os fetos classificados como PIG na ultrassonografia nasceram de fato pequenos para a idade gestacional. Métodos: Estudo retrospectivo com fetos com gastrosquise ou onfalocele isolada que nasceram até 14 dias após o último exame ultrassonográfico, em dois centros terciários, na UNIFESP (Brasil) e na Università degli Studi di Roma Tor Vergata (Itália), entre 2010 e 2017. Além dos dados demográficos maternos, foi realizada coleta de dados ultrassonográficos e pós-natais. A análise da correlação foi feita com e sem fator de correção para o ganho de peso entre o dia do exame e o parto (25,2 gramas/dia). Resultados: Foram incluídos 85 casos (gastrosquise=44; onfalocele=41). A idade gestacional média no parto foi 37,2 semanas. Para o grupo da gastrosquise, a correlação entre o peso fetal estimado pelas 3 fórmulas foi significativa e fortemente positiva, com ou sem ajuste de peso. Neste grupo, somente metade dos fetos classificados como PIG pelas fórmulas de Hadlock tiveram confirmação de peso abaixo do esperado após o nascimento; a fórmula de Siemer apresentou o maior percentual de acerto. Já para o grupo de onfalocele, a correlação foi não significativa e fracamente negativa. Conclusão: Houve correlação da estimativa de peso de fetos com gastrosquise pelas fórmulas de Hadlock e de Siemer e peso ao nascimento; as fórmulas de Hadlock superestimaram o número de casos com peso abaixo do percentil 10; a fórmula de Siemer mostrou melhor correlação para a estimativa dos fetos PIG. Os achados não se confirmaram no grupo da onfalocele. |