Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2021 |
Autor(a) principal: |
Santos, Paulo Henrique Alves dos [UNIFESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de São Paulo
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://hdl.handle.net/11600/62956
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Resumo: |
Os movimentos sociais carregam o potencial de agregar indivíduos em torno de demandas comuns, desembocando em novas práticas de seus integrantes. Diante disso, a educação aparece como elemento assaz importante, sendo demanda direta dos atores querelantes e/ou ferramenta elementar no desenvolvimento do trabalho de conscientização no interior das organizações; especificamente, referimo-nos à educação popular. Objetivamos, neste estudo de caso, compreender qual o potencial da participação em ações cotidianas, no interior do MTST, na transformação da percepção dos sem-teto sobre a realidade social, isto é, como os sem-teto percebem e entendem as lutas que se engajam, e se elas, junto às suas experiências cotidianas, constroem novas compreensões sobre as injustiças sociais sofridas, seus laços de solidariedade e sua coletividade. De caráter qualitativo, na geração de dados, empregamos a observação participante do cotidiano de uma ocupação localizada na cidade de Guarulhos (SP) e aplicamos entrevistas semiestruturadas junto a quatro sem-teto participantes deste estudo. Pressupomos, com base na literatura sobre movimentos sociais e educação popular, principalmente por meio das contribuições de Paulo Freire, Maria da Glória Gohn e Roseli Caldart, que, ao tomar parte das práticas cotidianas de uma ocupação, os sem-teto transformam-se, desenvolvendo aprendizagens e produzindo saberes. Por essa razão, é de nosso interesse compreender como esses processos se engendram, bem como quais as percepções dos sem-teto a partir de narrativas sobre essas experiências, contribuindo, assim, para o debate em relação ao caráter emancipatório e transformador da educação em ambientes não formais e informais. |