Mimese e jogo: O cinema e o potencial emancipador da técnica em Walter Benjamin

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2014
Autor(a) principal: Rodrigues, Franceila de Souza [UNIFESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://repositorio.unifesp.br/handle/11600/39270
Resumo: Esta dissertação tem como objetivo investigar, por meio dos conceitos de mimese e jogo, o potencial emancipador da técnica, tal como antevisto por Walter Benjamin no ensaio “A obra de arte na época de sua reprodutibilidade técnica”. A construção desse percurso de leitura será feita em dois momentos. No primeiro deles, pretendo examinar a aparição do conceito de mimese nos textos “A doutrina das semelhanças”, “Sobre a faculdade mimética”, “Infância em Berlim por volta de 1900” e “Reflexões sobre a criança, o brinquedo e a educação”. Tentarei mostrar como a mimese e as formas de percepção humana podem ser pensadas como meio de expressão e recepção corporais a partir do conceito de vivência de choque. No segundo momento, procuro mostrar como o cinema se transforma na versão mais atualizada de uma mimese antropológica, contextualizando o conceito de jogo na história da arte, seja do ponto de vista de seus primórdios, no chamado “tempo primevo”, ou das práticas vanguardistas contemporâneas à invenção do cinema, como no teatro épico de Brecht. Todo esforço consiste em vincular a discussão sobre o jogo, a mimese e o cinema, desenvolvida no ensaio “A obra de arte na época de sua reprodutibilidade técnica”, ao debate sobre a função emancipatória da técnica e sua utilidade como instrumento de aprendizagem.