Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2022 |
Autor(a) principal: |
Prates, João Batista Magalhães [UNIFESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de São Paulo
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://hdl.handle.net/11600/65168
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Resumo: |
Este trabalho pretende discutir a filosofia moral de Henri Bergson em sua relação com a filosofia vital do autor, procurando mostrar que no horizonte da filosofia moral ortodoxa uma série de problemas teóricos e práticos ficam insolúveis. A hipótese interpretativa mais original que ele contém identifica a moralidade da abertura com uma comunhão, em espírito, com o todo da criação. Para isso, analisamos a obra de Bergson até o momento em que se aplica o acúmulo consolidado de conhecimento e descobertas da sua filosofia vital sobre os problemas das ciências sociais, com enfoque na filosofia moral e por extensão na filosofia política, com ressonâncias importantes na filosofia do direito, na filosofia da história e na antropologia filosófica. A transposição do acumulado anterior da obra de Bergson para o estudo da sociedade apontará para sua origem biológica, contrastando com a tradição liberal: o mesmo elã vital descoberto antes como temporalidade pura, em sua trajetória ascendente ou decrescente, aparece presidindo a história humana. Para cada um dos sentidos da vida corresponderá uma moral diferente, com traços característicos opostos. |