Alergia, asma e "ômicas": oportunidades com impacto imediato

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2024
Autor(a) principal: Cruz, Renata Harumi [UNIFESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de São Paulo
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://hdl.handle.net/11600/72333
Resumo: Introdução: A presença de doenças alérgicas no período da infância e da adolescência é considerada comum. Entretanto, o seu tratamento gera altos custos para sistema de saúde público além de ter impactos profundos na rotina das crianças e dos pais, gerando faltas escolares e faltas no trabalho. Segundo dados da Associação Brasileira de Alergia e Imunologia (ASBAI), aproximadamente 30% da população brasileira têm algum tipo de alergia e desse percentual 20% são crianças. Atualmente, os tratamentos utilizados para as alergias, são: farmacológicos (corticoides), imunoterápicos, tratamento com imunobiológicos (anticorpos monoclonais). Estes contribuem de certa forma para uma melhora dos sintomas, entretanto, ainda não são suficientes para a melhora significativa que direcione para uma melhor qualidade de vidas dos pacientes. Objetivo: investigar proteínas-alvos (possíveis biomarcadores) a nível proteômico relacionados à alergia e doenças atópicas por meio de análise de banco de dados públicos. Metodologia: a metodologia utilizada nesta pesquisa foi a busca de dados robustos em artigos publicados e avaliados por pares, seguida da utilização do STRING, disponível online, em que revela as interações entre proteína-proteína conhecidas e previstas. As interações incluem associações diretas (físicas) e indiretas (funcionais); seus dados derivam da previsão computacional, da transferência de conhecimento entre organismos e de interações agregadas de outros bancos de dados (primários). Resultados: Os resultados demonstraram que a proteína identificada, a S100A8, esteve presente no grupo plasma e célula humana, em que ambos compartilham a mesma proteína entre si dentro do contexto da imunidade inata, entretanto no grupo camundongo não foi identificado. Pode-se observar também a porcentagem de participação das proteínas pelo Gene Ontology, demonstrando sua participação na resposta do sistema imune inato. Conclusão: Neste estudo propomos trazer um olhar especial para as ciências ‘ômicas’ no intuito de descobrir, identificar, proteínas-alvos, ou possíveis biomarcadores que auxiliem um melhor entendimento dos mecanismos que levam à inflamação e, aos danos dos órgãos e consequentemente, uma baixa qualidade de vida ou até mesmo à morte. A identificação da possível proteína biomarcadora pode, potencialmente, por exemplo, auxiliar no prognóstico de reincidência da doença, bem como a forma de tratamentos personalizados no futuro próximo. Para este passo acreditamos que é importante também ressaltar a importância do estudo in silico.