Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2021 |
Autor(a) principal: |
Bernardino, Jardelina de Souza Todão [UNIFESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de São Paulo
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.unifesp.br/handle/11600/65540
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Resumo: |
A ribavirina é um agente antiviral de amplo espectro com inúmeras aplicações clínicas contra patógenos virais, que pode causar aumento nas taxas de mutação e, potencialmente, resultar na extinção da população viral em um processo denominado mutagênese letal. Diversas abordagens têm sido propostas para compreender esse fenômeno. Foi aprovada pela primeira vez em 1980 para uso em seres humanos como tratamento para infecção grave pelo vírus sincicial respiratório em crianças e tem sido um componente integrante da terapia da infecção pelo HCV desde 2001. Com o objetivo de investigar o impacto da ribavirina na diversidade genética do vírus da hepatite C em pacientes portadores de hepatite C crônica, usamos o sequenciamento NGS para determinar a diversidade genética viral no hospedeiro através da região NS5B do HCV de 7 pacientes tratados com monoterapia de ribavirina em comparação com 11 pacientes sem tratamento. Foram desenhadas três condições diferentes para a etapa de coleta. A primeira, antes de o paciente iniciar o tratamento, a segunda durante a monoterapia de ribavirina e a terceira durante a coadministração com interferon. A avaliação da diversidade genética viral intra-hospedeiro é essencial para compreender a dinâmica evolutiva dos vírus que tem implicações importantes para a persistência, patogênese, respostas imunológicas, transmissão e o desenvolvimento de vacinas e estratégias antivirais bem sucedidas. Este estudo observou dois padrões na diversidade apresentada pelos pacientes que fizeram monoterapia de ribavirina, o primeiro representado por um declínio, enquanto o segundo está mais próximo de um equilíbrio na população viral. O grupo sem tratamento apresentou três perfis diferentes, um declínio, um equilíbrio e um aumento ao longo dos 30 dias. Concluímos que o impacto causado pela ribavirina ao tratamento não é necessariamente, um aumento da diversidade, ou seja, não foi observado um efeito mutagênico viral nos pacientes infectados com o genótipo 1a e 1b. A diversidade ou a ausência dela não influenciou na resposta ao tratamento. A população viral no hospedeiro pode sofrer influências referentes à pressão seletiva tanto do tratamento quanto da imunidade do hospedeiro. |