Influência do polimorfismo no gene LEPR no estado de hiperleptinemia e na resposta ao tratamento interdisciplinar para mudança do estilo de vida
Ano de defesa: | 2015 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Tese |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | https://sucupira.capes.gov.br/sucupira/public/consultas/coleta/trabalhoConclusao/viewTrabalhoConclusao.jsf?popup=true&id_trabalho=2823513 http://repositorio.unifesp.br/handle/11600/48120 |
Resumo: | Introdução: Embora a obesidade esteja associada a alterações metabólicas e aumento do risco cardiovascular, nem todos os indivíduos obesos apresentam essas anormalidades. Do mesmo modo, nem todos obesos respondem de forma semelhante após tratamento para o emagrecimento, o que pode ser parcialmente explicado por variações genéticas. Objetivo: Investigar a prevalência do polimorfismo de nucleotídeo único no gene do receptor da leptina LEPR (rs2767485) e sua influência na resposta de uma intervenção interdisciplinar em adolescentes obesos. Métodos: Um total de 81 (oitenta e um) adolescentes obesos foi inscrito em um ano de terapia interdisciplinar. Amostras de sangue foram coletadas para análises metabólicas, dosagem de adipocinas, neuropeptídeos e para genotipagem. A gordura visceral foi mensurada por ultrassom e composição corporal foi medida por pletismografia. Os adolescentes foram agrupados de acordo com o genótipo (grupo TT ou CT + CC). Os testes estatísticos foram feitos de acordo com a normalidade, sendo o valor de p fixado em <0,05. Resultados: Dos 81 adolescentes que iniciaram a terapia, 76 permaneceram até o final. As distribuições do genótipo foram: TT = 49%; CT = 41%; CC = 10%. No início do estudo, o grupo CT + CC apresentou maiores valores de VLDL-c, triglicérides e níveis de MCP-1, quando comparados com o grupo TT. No grupo TT houve melhor resposta da terapia em todos os parâmetros: apresentaram maior redução no IMC, melhor resposta no perfil lipídico e maior redução na prevalência de hiperleptinemia, quando comparados com o grupo CT + CC. O modelo de regressão linear mostrou que a razão lep/adipo é um fator independente para alterações nos triglicerídeos e no VLD-L no grupo CT + CC. Conclusão: A variação genética no LEPR (rs2767485) pode aumentar as chances para o desenvolvimento de doenças cardiovasculares em adolescentes obesos por aumentar os triglicerídeos, VLDL-c e MCP-1, além de prejudicar a melhora desses parâmetros. Os dados sugerem que o genótipo CT + CC, apresenta maior dificuldade em normalizar a via neuroendócrina do balanço energético e o estado de hiperleptinemia. |