Educação permanente em saúde: um estudo de revisão

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2012
Autor(a) principal: Miccas, Fernanda Luppino [UNIFESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de São Paulo
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.unifesp.br/handle/11600/58858
Resumo: Introdução: reconhece-se a necessidade de impulsionar o ensino superior na saúde na perspectiva de efetiva articulação com os serviços, investindo na formação voltada para a integralidade do cuidado e para a permanente reestruturação de seus conhecimentos a partir da problematização e demandas internas sob a lógica da Educação Permanente em Saúde (EPS). Objetivos: empreender uma revisão da literatura na modalidade metassíntese sobre o tema de educação permanente em saúde. Metodologia: propostos da metassíntese, por meio da análise focada e constante, em artigos recuperados das bases de dados Pubmed, Web of Science, LILACS, IBECS e SciELO. Resultados: campo empírico foi constituído por 48 publicações originais, que foram caracterizados e avaliados. A partir disso, foram constituídos como elementos-chave quatro unidades temáticas: concepções; estratégias e dificuldades; políticas públicas e instituições formadoras. Foram encontradas três concepções principais de EPS: entendida como problematizadora e focada no trabalho em equipe, diretamente relacionada a Educação Continuada e educação que se dá ao longo da vida. As principais estratégias para efetivação da EPS são a problematização, manutenção de espaços para a EPS, pólos de EPS e o fator que mais limita é principalmente relacionado a gerência direta ou indireta. Outro destaque é a necessidade de implantação e manutenção de políticas públicas, além de disponibilidade de recursos financeiros e de recursos humanos. As instituições formadoras têm necessidade de articular ensino e serviço para a formação de egressos críticos-reflexivos. Conclusões: por meio deste estudo, é possível inferir que a articulação educação e saúde encontrase pautada tanto nas ações dos serviços de saúde, quanto de gestão e de instituições formadoras.. Dessa maneira, torna-se um desafio implementar processos de ensino-aprendizagem que sejam respaldados por ações críticoreflexivas e participantes, que promovam mudanças nas diferentes realidades de cada serviço. É possível enfatizar que, para atingir as metas propostas pelos documentos da OPAS/OMS e Ministério da Saúde seja necessário realizar propostas de EPS junto a profissionais dos serviços, professores e profissionais das instituições de ensino, afim que esses sujeitos consigam incorporar mudanças na estrutura do trabalho e do ensino.