Células-tronco mesenquimais derivadas do tecido adiposo autólogo associadas a hidroxiapatita na regeneração óssea guiada da calvária de coelhos

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2015
Autor(a) principal: Zimmermann, Allan [UNIFESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://repositorio.unifesp.br/handle/11600/39299
Resumo: Introdução: Os biomateriais utilizados habitualmente em regeneração óssea não possuem potencial osteogênico e osteoindutivo, apesar de possuírem potencial osteocondutivo. Objetivo: Avaliar a associação entre células-tronco mesenquimais do tecido adiposo autólogo (CTM-TAA) e hidroxiapatita na regeneração óssea guiada da calvária de coelhos. Métodos: CTM-TAA de seis animais foram associadas à hidroxiapatita e implantadas nas perdas ósseas pós-craniectomias de 12mm criadas bilateralmente na calvária de seis coelhos (grupo experimento - GE). No grupo controle (GC) o material de enxertia foi utilizado sem células. Em cada animal, uma das áreas de perda óssea foi coberta por uma membrana colágena. Após oito semanas os animais foram submetidos a óbito indolor induzido e a região das falhas ósseas avaliadas por histomorfometria. Resultados: O GE apresentou maior quantidade (p < 0,05) do tecido mineralizado vital e não vital (17,0% ± 5,3% e 25,9% ± 4,6%, respectivamente) comparado ao GC (9,8% ± 5,0% e 13,3% ± 2,3%, respectivamente). No GE nenhuma diferença foi observada entre os lados em que foram ou não utilizada as membranas colágenas (p > 0,05). Entretanto, uma diferença estatisticamente significante foi observada para GC (p < 0,05) relativamente à quantidade de tecido mineralizado vital no lado em que a membrana foi utilizadas. Conclusão: A associação entre CTM-TAA de coelhos e hidroxiapatita de origem bovina foi capaz de promover uma maior regeneração óssea da calvária de coelhos. O uso de membrana colágena de origem porcina não foi capaz de promover maior regeneração óssea do que o uso células-tronco associadas ao enxerto xenógeno.