Estado nutricional em ferro, hepcidina e marcador de inflamação em adolescentes com excesso de peso

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2015
Autor(a) principal: Lopes, Aline Ladeira de Carvalho [UNIFESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://sucupira.capes.gov.br/sucupira/public/consultas/coleta/trabalhoConclusao/viewTrabalhoConclusao.jsf?popup=true&id_trabalho=2694047
http://repositorio.unifesp.br/handle/11600/46961
Resumo: Objetivo: Avaliar o estado nutricional em ferro, os valores de hepcidina e de marcador inflamatório em adolescentes com excesso de peso. Métodos: Estudo transversal, prospectivo, controlado, por amostra de conveniência, em indivíduos de ambos os sexos, com idade entre 10 e 19 anos. Realizou-se avaliação antropométrica, do estadiamento puberal, da dieta quanto ao consumo e à biodisponibilidade de ferro e avaliação bioquímica de ferro, hepcidina e de marcadores inflamatórios. Resultados: Os valores bioquímicos de acordo com o IMC mostraram diferença estatisticamente significante entre o grupo eutrófico e o grupo obeso para a proteína C reativa, guardando relação direta com a adiposidade. Em termos absolutos, apresentaram, em relação à adiposidade, tendência de relação inversa para o ferro sérico e tendência de relação direta para a ferritina sérica. O estadiamento puberal não interferiu nas concentrações bioquímicas de ferro, ferritina, hepcidina, PCR e hemoglobina em nenhum grupo. Os valores médios da ingestão dietética de ferro e de fatores promotores da absorção do ferro mostraram que não houve diferença estatística entre os grupos. Em relação à biodisponibilidade de ferro na dieta consumida, 73,2% dos indivíduos estudados apresentaram uma dieta com alta biodisponibilidade e a classificação da biodisponibilidade não apresentou diferença estatisticamente significante entre os grupos. Conclusão: Os indivíduos com excesso de peso apresentam exames bioquímicos indicando processo inflamatório crônico e 12,5% deles com alteração no estado nutricional em ferro e valores elevados de hepcidina, corroborando a importância desta no metabolismo do ferro na obesidade.