Eficácia e segurança do fechamento endoscópico da perfuração gástrica após notes - estudo experimental em suínos

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2007
Autor(a) principal: Di Sena, Veruska Oliveira [UNIFESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://repositorio.unifesp.br/handle/11600/23729
Resumo: IntroduÁ„o: O acesso peritoneal trans-luminal vem sendo importante foco de estudo no desenvolvimento da cirurgia minimamente invasiva. TÈcnicas apropriadas para o fechamento das perfuraÁıes e o risco de peritonite s„o problemas persistentes no desenvolvimento desta tÈcnica. O fechamento endoscÛpico das perfuraÁıes g·stricas com endoclipes tem sido descrito. Entretanto, o tempo de cicatrizaÁ„o da parede g·strica e a real necessidade de fechamento das perfuraÁıes no modelo suÌno permanecem incertos. O objetivo deste estudo foi comparar o tempo/curso, efic·cia e seguranÁa dos endoclipes versus terapia combinada (endoclipes e endoloop) versus n„o tratamento no fechamento das perfuraÁıes g·stricas durante NOTES em modelo suÌno. Material e MÈtodo: Foram utilizados 10 minipigs BR1, fÍmeas, pesando em mÈdia 30 Kg, submetidos a anestesia geral. Endoscopia digestiva e punÁ„o transg·strica seguida de dilataÁ„o hidrost·tica atÈ 20 mm foram realizadas. O endoscÛpio foi introduzido na cavidade peritoneal. Os animais foram divididos em 3 grupos: Grupo 1 - 5 animais nos quais a perfuraÁ„o foi fechada com clipes (EC); Grupo 2 - 3 animais nos quais a perfuraÁ„o foi fechada com clipes e ìendoloopî (TC); e Grupo 3 - 2 animais nos quais a perfuraÁ„o g·strica foi deixada sem tratamento (ST). Todos os animais receberam antibiÛticos e foram monitorados para sinais de sepse. Dois dias apÛs o procedimento inicial 5 animais foram submetidos a endoscopia de controle e necropsia (3 EC, 2 TC e 1 ST). No dia 7, os 5 animais restantes foram submetidos aos mesmos procedimentos (2 EC, 2 TC e 1 ST). Durante a necropsia a cavidade peritoneal foi inspecionada para peritonite e o local de perfuraÁ„o g·strica foi checado para deiscÍncia e abscesso de parede. Resultados: Fechamento endoscÛpico da parede g·strica foi obtido em todos os animais nos quais foi tentado. Nove animais se recuperaram bem. Um animal fechado com EC desenvolveu sinais de sepse. O achado endoscÛpico mais comum nas endoscopias de controle foi ˙lcera (8 animais). A necropsia no dia 7 evidenciou que todos os locais de fechamento das perfuraÁıes eram resistentes a passagem de ar. Um animal fechado com EC teve peritonite e adesıes intra-abdominais durante a necropsia no dia 2 apÛs os procedimentos. Conclusıes: Neste primeiro estudo de EC versus TC no fechamento de perfuraÁıes g·stricas apÛs NOTES, a efic·cia e seguranÁa dos dois mÈtodos foram semelhantes. Neste modelo, o fechamento do orifÌcio g·strico demorou cerca de dois dias e ocorreu independentemente da intervenÁ„o endoscÛpica.