Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2010 |
Autor(a) principal: |
Barros, Francisco Marcos [UNIFESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://repositorio.unifesp.br/handle/11600/10151
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Resumo: |
O presente estudo tem como objeto de análise o sistema de cotas no Curso Médico da Universidade Estadual de Montes Claros (UNIMONTES). As questões da pesquisa perpassam por demanda de vagas, desempenho dos estudantes no vestibular e no curso até a percepção dos professores sobre esse processo. A população analisada, em um primeiro momento, compõe-se dos estudantes que concorreram aos sistemas de vestibular; em um segundo momento é composta pelos estudantes que iniciaram o curso médico no ano de 2005 e, em um terceiro momento, dos professores do Curso Médico da UNIMONTES. A metodologia constou de levantamentos de dados junto ao sitio da universidade e das cadernetas de registro acadêmico que são acondicionadas na Secretaria Geral, sendo submetidos à análise estatística. Em seguida foram entrevistados docentes que atuavam do primeiro ao sexto período, sendo realizado a transcrição e análise temática das mesmas. Os resultados da pesquisa mostraram que: o desempenho dos candidatos cotistas no vestibular é estatisticamente inferior ao dos concorrentes do sistema universal sem cotas; não foi constatada dificuldade de progressão dos estudantes cotistas até o sexto período do curso, exceto por situações pontuais; finalmente os professores tutores e instrutores de habilidades e de inserção comunitária, demonstraram desconhecer o sistema de cotas da universidade, apresentaram postura contrária à reserva de vagas para negros e preconceito quanto ao desempenho dos estudantes cotistas. |