Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2021 |
Autor(a) principal: |
Barbosa, Rodrigo Fernandes [UNIFESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de São Paulo
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://hdl.handle.net/11600/63845
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Resumo: |
O Método Pilates (MP) tem sido citado como uma modalidade de exercício resistido. Seus benefícios são bem estudados no músculo esquelético, mas sua dinâmica de execução e novos achados, demonstram que ele pode possuir um componente cardiorrespiratório muito importante. O principal objetivo deste estudo foi avaliar o efeito do MP nas variáveis cardiorrespiratórias e metabólicas em hipertensas controladas. Foram avaliadas 22 hipertensas (51,7 ± 5,9 anos) que participaram de um protocolo de intervenção com o MP em solo e aparelhos, sistema básico, durante 15 semanas (42sessões). Todas as voluntárias assinaram o termo de consentimento livre e esclarecido (TCLE) e nosso estudo foi aprovado pelo comitê de ética em pesquisa da UNIFESP (CAEE: 08830819.1.0000.5505). Todas as variáveis foram avaliadas nos momentos pré e pós intervenção. Foi realizado cálculo amostral Post Hoc (poder=0,987). A análise estatística foi realizada através do Modelo de Equações de Estimações Generalizadas (GEE) e magnitude do efeito através do Cohen’s d. Os resultados obtidos, em média e desvio padrão (M±DP pré vs M±DP pós), e se houve diferença estatística (*), foram: estatura (158,90±4,82 vs 160,11 ± 4,73*), massa corporal 69,28±6,94 vs 68,71±6,97), índice de massa corporal (IMC= 27,44±2,24 vs 26,80 ± 2,47*), circunferência da cintura (CC= 85,43±4,93 vs 83,34±5,33*), circunferência do quadril (CQ= 103,86±5,86 vs 102,01±5,43*), relação cintura-quadril (RCQ= 0,82±0,05 vs 0,81±0,04*), relação cintura-estatura (RCEst= 0,537±0,032 vs 0,520±0,036*), flexibilidade (20,86±9,81 vs 28,37±8,95*), força da mão direita (22,65±3,81 vs 26,02±3,84*), força da mão esquerda (21,34±4,32 vs 25,57±3,22*), glicemia de jejum (100,77±11,08 vs 94,77±10,63*), colesterol total (CT= 222,09±36,26 vs 192,81±33,48*), frações HDL (52,59±10,09 vs 55,54±9,68) e LDL (142,95±36,06 vs 117,37±33,89*), triglicérides (TG= 143,09±47,44 vs 118,63±39,76*) e hemoglobina glicada (HbA1c= 5,72±0,41 vs 5,42±0,43*), pressão inspiratória máxima (PIMax= 43,18±15,19 vs 121,36±24,27*), pressão expiratória máxima (PEMax= 71,36±14,86 vs 136,82±26,17*), ventilação pulmonar minuto no pico (VE= 43,82±9,81 vs 52,07±10,01*), no primeiro limiar (VE LT= 20,29±4,05 vs 26,95±5,63*) e no segundo limiar (VE RC= 33,85±6,12 vs 45,21±7,01*), reserva ventilatória (RV= 52,41±13,36 vs 44,00±11,89*), volume corrente (VC= 1,32±0,25 vs 1,49±0,26*), capacidade vital forçada (CVF= 2,92±0,36 vs 3,05±0,35*), volume expiratório forçado no primeiro segundo (VEF1= 2,37±0,40 vs 2,44±0,33), pico de fluxo expiratório (PFE= 5,77±1,13 vs 6,57±0,88*), razão entre o volume expiratório forçado em % da CVF (FEV1/CVF%= 79,11±7,53 vs 82,47±5,04*), fluxo expiratório médio forçado (FEF 25-75%= 2,34±0,84 vs 2,67±0,85*), frequência cardíaca de repouso (FC= 71,77±10,63 vs 67,64±9,74*), no pico do exercício (FC Max= 146,14±21,40 vs 154,50±16,12*), no 1º limiar ventilatório (FC LT=106,18±18,22 vs 115,95±16,87*) e no 2º limiar ventilatório (FC RC= 136,41±21,09 vs 144,50±20,42*) pressão arterial sistólica de 24 horas (PAS= 124,29±10,61 vs 117,18±6,99*), pressão arterial diastólica de 24 horas (PAD= 80,63±7,42) vs 76,74±6,46*), pressão arterial média (PAM= 100,75±8,62 vs 95,95±5,56*), potência no primeiro limiar ventilatório (Power LT= 38,86±12,33 vs 62,95±12,76*) e no segundo limiar ventilatório (Power RC= 80,62±18,27 vs 104,30±13,36*), consumo máximo de O2 absoluto no pico (VO2= 1232,59±285,36 vs 1352,91±219,68*), no primeiro limiar ventilatório (VO2 LT= 764,36±152,96 vs 951,09±169,72*) e no segundo limiar ventilatório (VO2 RC= 1068,45±205,09 vs 1296,05±224,71*), consumo máximo de O2 relativo no pico (VO2/kg= 17,94±3,71 vs 19,76±3,11*), no primeiro limiar ventilatório (VO2/Kg LT= 11,23±2,03 vs 13,89±2,16*) e no segundo limiar (VO2R/Kg RC= 16,00±2,95 vs 19,20±3,01*), pressão expirada de O2 (PetO2= 115,09±3,54 vs 117,91±2,87*), pressão expirada de CO2 (PetCO2= 38,00±3,04 vs 35,64±2,58*), equivalente ventilatório para o O2 (VE/VO2= 35,90±4,80 vs 39,85±4,50*), equivalente ventilatório para o CO2 (VE/VCO2= 31,31±3,00 vs 33,77±2,75*), VE/VCO2 slope (27,50±4,17 vs 25,77±3,63*) e OUES (1518,23±360,22 vs 1690,36±378,90*). Concluímos que 15 semanas do MP em solo e equipamentos foi capaz de melhorar a aptidão cardiorrespiratória e metabólica de hipertensas. |