Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2011 |
Autor(a) principal: |
Motta, Andréa Rodrigues [UNIFESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://repositorio.unifesp.br/handle/11600/8944
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Resumo: |
Objetivo: analisar a força axial da língua e parâmetros relacionados. Métodos: foi conduzido um estudo por meio de análise de prontuários, no qual foram investigados os dados referentes a 92 indivíduos, sendo 29 (32,6%) homens e 63 (67,4%) mulheres, na faixa etária entre 14 e 53 anos de idade, com média de 23,3±7,7 anos. Dentre esses, 16 (17,4%) mulheres e sete (7,6%) homens apresentavam tônus de língua diminuído e 47 (51,1%) mulheres e 22 (23,9%) homens tônus lingual normal. Cada indivíduo foi submetido à avaliação clínica e instrumental da língua. Na avaliação clínica o tônus lingual foi verificado. A avaliação instrumental foi realizada por meio de um método de investigação da força axial da língua, desenvolvido pelo Grupo de Engenharia Biomecânica da Universidade Federal de Minas Gerais, o FORLING. Foram investigadas a força axial média, a força axial máxima, a energia acumulada pela língua e o tempo necessário para se alcançar a força máxima. Os dados foram analisados no programa R, tendo-se empregado medidas de tendência central e dispersão bem como os testes de Wilcoxon, Mann-Whitney, Friedman e o coeficiente de correlação de Sperman. Resultados: no que se refere ao parâmetro força média da língua, identificaram-se valores médios de 13,0 N, sendo esta mais alta em indivíduos do sexo masculino (p=0,001) e com avaliação clínica da língua normal (p=0,002). Já para a força máxima observou-se valor médio de 18,3 N, sendo este mais alto que o da força média (p<0,001). Os valores também se apresentaram mais altos nos indivíduos do sexo masculino (p=0,001) e com avaliação clínica da língua normal (p=0,005). Os respectivos coeficientes de variação para a 1ª, a 2ª e a 3ª medidas e para a média geral, no que se refere à força média axial da língua foram 36,6%, 34,2%, 34,3% e 32,9%. Já para a força máxima observou-se os seguintes valores para cada situação, respectivamente: 31,3%, 32,2%, 31,8% e 29,7%. A força média e a máxima da língua apresentaram correlação positiva e associação altamente significante (p<0,001). A energia acumulada pela língua indicou valores de 131,1 N/s, tendo-se verificado novamente maiores valores em indivíduos do sexo masculino (p=0,001) e com avaliação clínica da língua normal (p=0,002). O tempo médio gasto para que se alcance a força máxima da língua foi de 3,8 segundos, indicando um efeito do treinamento ao se comparar a 1ª à 3ª medida, com redução dos valores (p<0,001). Conclusões: a força média da língua foi de 13,0 N e a máxima de 18,3 N, sendo que esses dois parâmetros são positivamente correlacionados. A energia acumulada pela língua foi de 131 N/s, não tendo esse parâmetro acrescentado informações em relação aos demais. Já o tempo empregado para se alcançar a força máxima da língua foi de 3,8 s sendo que nesse parâmetro foi observado um efeito do treinamento. A força axial média, a máxima e a energia acumulada pela língua apresentaram valores maiores no sexo masculino e em indivíduos com o tônus lingual normal. |