Vitamina C no Estresse Oxidativo induzido pelo H2O2 em Fibroblastos Humanos Cultivados

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2010
Autor(a) principal: Manuel, Jorge [UNIFESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://repositorio.unifesp.br/handle/11600/10171
Resumo: Introdução: EROs são produzidas durante o metabolismo normal das células, tendo funções fisiológicas importantes como a sinalização celular. Porém, em uma situação que leve o organismo a uma produção exagerada de EROs, temos o chamado estresse oxidativo, que tem ação deletéria às células, podendo levar à apoptose ou à senescência celular . A vitamina C é um dos principais agentes antioxidantes do organismo, atuando em todas as formas de estresse oxidativo. Objetivo: O presente estudo teve como objetivo verificar o efeito da vitamina C em cultura de fibroblastos humanos dérmicos submetida ao estresse oxidativo pelo peróxido de hidrogênio. Método: O método constitui-se no isolamento e cultivo de fibroblastos humanos dérmico em seis grupos: controle, Vitamina C+, Vitamina C -, H2O2, Vitamina C + H2O2, Vitamina C - H2O2. Os fibroblastos foram submetidos ao estresse oxidativo pela suplementação de H2O2 ao meio de cultura por 2 horas. Foram avaliados a proliferação pelo MTT, a senescência celular pela marcação da enzima beta-galoctosidase, a apoptose celular e a liberação de EROs pela citometria de fluxo. Resultados: Os resultados demonstraram que o peróxido de hidrogênio aumentou significantemente a senescência celular e a apoptose nos fibroblastos. A vitamina C diminuiu significantemente a indução da senescência celular somente no estado intracelular. Conclusão: Concluiu-se que a vitamina C não protegeu os fibroblastos humanos dérmicos cultivados contra o estresse oxidativo induzido pelo H2O2 e que a Vitamina C intracelular levou a uma diminuição da indução da senescência celular.